Publicado 14/04/2024 14:41
Os Estados Unidos não querem ver uma escalada da crise no Oriente Médio, disse um alto funcionário da Casa Branca neste domingo (14), depois de Israel ter repelido um ataque maciço de mísseis e drones do Irã, com ajuda americana.
"Não queremos ver isso escalar", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, no programa "Meet the Press", da NBC. "Não estamos buscando uma guerra mais ampla com o Irã."
Israel está em alerta máximo neste domingo, depois que o ataque sem precedentes do Irã gerou temores de um conflito mais amplo.
Israel está em alerta máximo neste domingo, depois que o ataque sem precedentes do Irã gerou temores de um conflito mais amplo.
O Irã lançou seu primeiro ataque direto ao território israelense na noite de sábado, em retaliação ao ataque mortal ao consulado de Teerã em Damasco, na Síria, em 1º de abril, que atribui a Israel.
A retaliação do Irã marcou uma grande escalada entre os inimigos regionais.
O presidente americano Joe Biden reafirmou o apoio "firme" de Washington a Israel, ao mesmo tempo que parecia orientar seu fiel aliado para longe de uma resposta militar.
Segundo o portal de notícias Axios, Biden disse ao premiê israelense Benjamin Netanyahu que se oporia a um contra-ataque israelense contra o Irã e que o primeiro-ministro deveria "conquistar a vitória".
Kirby acrescentou na entrevista que os Estados Unidos permanecem "vigilantes" a quaisquer ameaças iranianas às tropas americanas.
"Deixamos muito claro para todas as partes, incluindo o Irã, o que faríamos [...] e também o quão seriamente levaríamos quaisquer ameaças potenciais ao nosso pessoal", disse Kirby.
O Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel na noite de sábado, ferindo 12 pessoas, segundo o Exército israelense. Mas quase todos eles foram interceptados antes de chegarem ao território israelense, disse o Exército, com a ajuda de Estados Unidos, Jordânia, Reino Unido e outros aliados.
Em entrevista à CBS, Kirby acrescentou: "Vamos tomar todas as medidas necessárias para proteger nossas tropas, nossos navios e nossas instalações na região no futuro."
Também enfatizou que as negociações entre Hamas e Israel sobre uma trégua em Gaza e um acordo de libertação de reféns ainda estão em andamento. "Não consideramos que a diplomacia esteja morta", disse.
Kirby indicou que o diretor da CIA, Bill Burns, negociou um novo acordo no Cairo há aproximadamente uma semana que "vai retirar dezenas de mulheres, idosos e feridos em maior risco, e nos dará um cessar-fogo de seis semanas".
"Os líderes do Hamas precisam aceitar este acordo. E não o consideramos morto neste momento", frisou.
O presidente americano Joe Biden reafirmou o apoio "firme" de Washington a Israel, ao mesmo tempo que parecia orientar seu fiel aliado para longe de uma resposta militar.
Segundo o portal de notícias Axios, Biden disse ao premiê israelense Benjamin Netanyahu que se oporia a um contra-ataque israelense contra o Irã e que o primeiro-ministro deveria "conquistar a vitória".
Kirby acrescentou na entrevista que os Estados Unidos permanecem "vigilantes" a quaisquer ameaças iranianas às tropas americanas.
"Deixamos muito claro para todas as partes, incluindo o Irã, o que faríamos [...] e também o quão seriamente levaríamos quaisquer ameaças potenciais ao nosso pessoal", disse Kirby.
O Irã lançou mais de 300 drones e mísseis contra Israel na noite de sábado, ferindo 12 pessoas, segundo o Exército israelense. Mas quase todos eles foram interceptados antes de chegarem ao território israelense, disse o Exército, com a ajuda de Estados Unidos, Jordânia, Reino Unido e outros aliados.
Em entrevista à CBS, Kirby acrescentou: "Vamos tomar todas as medidas necessárias para proteger nossas tropas, nossos navios e nossas instalações na região no futuro."
Também enfatizou que as negociações entre Hamas e Israel sobre uma trégua em Gaza e um acordo de libertação de reféns ainda estão em andamento. "Não consideramos que a diplomacia esteja morta", disse.
Kirby indicou que o diretor da CIA, Bill Burns, negociou um novo acordo no Cairo há aproximadamente uma semana que "vai retirar dezenas de mulheres, idosos e feridos em maior risco, e nos dará um cessar-fogo de seis semanas".
"Os líderes do Hamas precisam aceitar este acordo. E não o consideramos morto neste momento", frisou.
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