Publicado 16/04/2024 08:55
A polícia da Austrália anunciou nesta terça-feira (16) que o ataque a faca em uma igreja assíria de Sydney foi um ato "terrorista" com motivação religiosa, e pediu calma à população local. O autor, de 16 anos, foi interrompido por fiéis enfurecidos antes de ser detido por policiais. O ataque terminou com cinco feridos: um bispo, o agressor e três paroquianos.
O ataque aconteceu durante uma missa em uma igreja assíria na zona oeste da cidade, e foi transmitido ao vivo. As imagens mostraram um homem se aproximando do altar, com uma faca erguida, e atacando o padre, o que provocou pânico entre os paroquianos. É possível ver várias pessoas correndo para ajudar o religioso.
O ataque aconteceu durante uma missa em uma igreja assíria na zona oeste da cidade, e foi transmitido ao vivo. As imagens mostraram um homem se aproximando do altar, com uma faca erguida, e atacando o padre, o que provocou pânico entre os paroquianos. É possível ver várias pessoas correndo para ajudar o religioso.
A AFP verificou que o vídeo foi gravado na paróquia de Cristo Bom Pastor, no bairro de Wakeley, no oeste de Sydney. O bairro abriga a pequena comunidade cristã assíria, composta em grande parte por pessoas que fugiram da perseguição e da guerra no Iraque e na Síria.
O bispo, que foi esfaqueado na cabeça e no abdômen, está em situação estável e sua saúde está "melhorando", informou a igreja nesta terça-feira.
"Depois de analisar todo o material, declarei que se tratou de um incidente terrorista", disse em entrevista coletiva a comissária de polícia do estado de Nova Gales do Sul, Karen Webb, acrescentando que o ocorrido foi um ato de extremismo com motivação religiosa, e que as vítimas "têm sorte de estarem vivas". Ela também disse que o suspeito era conhecido da polícia, mas não estava em nenhuma lista de vigilância terrorista.
O chefe da principal agência de inteligência da Austrália, Mike Burgess, ressaltou que o suspeito parece ter agido por conta própria e que não há motivo para elevar o nível de ameaça terrorista.
"Neste ponto, parece que foram ações de um indivíduo", afirmou o diretor da Organização Australiana de Inteligência de Segurança. "Nada indica que mais alguém esteja envolvido, mas a investigação continua aberta", acrescentou.
O suspeito sofreu ferimentos nas mãos e foi levado para um local seguro. Além do religioso, outras três pessoas sofreram ferimentos leves.
Após o ataque, mais de 500 manifestantes enfrentaram o batalhão de choque, que os impediu de entrar na igreja para agredir o adolescente detido. As pessoas usaram tijolos, garrafas e outros objetos contra a polícia. Viaturas e algumas casas foram danificadas.
A situação ficou mais calma durante a noite, mas a polícia enviou patrulhas adicionais ao bairro para proteger os edifícios religiosos. Segundo a polícia, a multidão expressou "uma resposta emocional ao que aconteceu na igreja", depois que vários boatos, que não especificou, foram divulgados na internet.
O chefe de Governo de Nova Gales do Sul, Chris Minns, fez um apelo de calma em um comunicado conjunto com autoridades cristãs e muçulmanas.
"Pedimos a todos que atuem com bondade e respeito ao próximo", escreveram. "Este é o momento de mostrar que somos fortes e que estamos unidos".
O bispo, que foi esfaqueado na cabeça e no abdômen, está em situação estável e sua saúde está "melhorando", informou a igreja nesta terça-feira.
"Depois de analisar todo o material, declarei que se tratou de um incidente terrorista", disse em entrevista coletiva a comissária de polícia do estado de Nova Gales do Sul, Karen Webb, acrescentando que o ocorrido foi um ato de extremismo com motivação religiosa, e que as vítimas "têm sorte de estarem vivas". Ela também disse que o suspeito era conhecido da polícia, mas não estava em nenhuma lista de vigilância terrorista.
O chefe da principal agência de inteligência da Austrália, Mike Burgess, ressaltou que o suspeito parece ter agido por conta própria e que não há motivo para elevar o nível de ameaça terrorista.
"Neste ponto, parece que foram ações de um indivíduo", afirmou o diretor da Organização Australiana de Inteligência de Segurança. "Nada indica que mais alguém esteja envolvido, mas a investigação continua aberta", acrescentou.
O suspeito sofreu ferimentos nas mãos e foi levado para um local seguro. Além do religioso, outras três pessoas sofreram ferimentos leves.
Após o ataque, mais de 500 manifestantes enfrentaram o batalhão de choque, que os impediu de entrar na igreja para agredir o adolescente detido. As pessoas usaram tijolos, garrafas e outros objetos contra a polícia. Viaturas e algumas casas foram danificadas.
A situação ficou mais calma durante a noite, mas a polícia enviou patrulhas adicionais ao bairro para proteger os edifícios religiosos. Segundo a polícia, a multidão expressou "uma resposta emocional ao que aconteceu na igreja", depois que vários boatos, que não especificou, foram divulgados na internet.
O chefe de Governo de Nova Gales do Sul, Chris Minns, fez um apelo de calma em um comunicado conjunto com autoridades cristãs e muçulmanas.
"Pedimos a todos que atuem com bondade e respeito ao próximo", escreveram. "Este é o momento de mostrar que somos fortes e que estamos unidos".
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