Publicado 26/04/2024 07:46
A ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, afirmou que não tem intenção de vendê-la após a aprovação de uma lei no Congresso dos Estados Unidos que ameaça proibir a rede social se ela não cortar seus laços com a China.
Os congressistas americanos estabeleceram um prazo limite de nove meses para a venda da plataforma, alegando que o TikTok pode ser utilizado pelo governo chinês para espionagem e propaganda.
O site especializado The Information afirmou que a BytDance estava considerando cenários para vender a plataforma de vídeos sem o poderoso e secreto algoritmo que recomenda os vídeos da rede social para mais de um bilhão de usuários no mundo.
Mas o grupo chinês de tecnologia negou a notícia. "As informações da mídia estrangeira sobre a ByteDance explorando a venda do TikTok não são verdadeiras", afirmou a empresa na quinta-feira à noite em sua conta do Toutiao, uma rede social do grupo.
"A ByteDance não tem planos de vender o TikTok", acrescentou. A plataforma popular é alvo de controvérsia política e diplomática há vários anos. O ex-presidente americano Donald Trump já tentou, sem sucesso, proibir a rede social.
A empresa negou em diversas oportunidades qualquer vínculo com o governo chinês e garantiu que nunca compartilhou nem compartilhará dados de usuários americanos com Pequim.
Também destacou o investimento de quase de 1,5 bilhão de dólares no "Projeto Texas", para que os dados dos usuários americanos permaneçam armazenados nos Estados Unidos.
Os críticos, no entanto, afirmam que os dados representam apenas uma parte do problema e exigem que o algoritmo (o segredo do sucesso do TikTok) também seja desvinculado do grupo ByteDance.
O CEO da plataforma, Shou Zi Chew, indicou que a empresa levará a lei aos tribunais, mas alguns analistas acreditam que as razões de segurança nacional podem pesar mais na Suprema Corte que a liberdade de expressão.
Operação complicada
PublicidadeOs congressistas americanos estabeleceram um prazo limite de nove meses para a venda da plataforma, alegando que o TikTok pode ser utilizado pelo governo chinês para espionagem e propaganda.
O site especializado The Information afirmou que a BytDance estava considerando cenários para vender a plataforma de vídeos sem o poderoso e secreto algoritmo que recomenda os vídeos da rede social para mais de um bilhão de usuários no mundo.
Mas o grupo chinês de tecnologia negou a notícia. "As informações da mídia estrangeira sobre a ByteDance explorando a venda do TikTok não são verdadeiras", afirmou a empresa na quinta-feira à noite em sua conta do Toutiao, uma rede social do grupo.
"A ByteDance não tem planos de vender o TikTok", acrescentou. A plataforma popular é alvo de controvérsia política e diplomática há vários anos. O ex-presidente americano Donald Trump já tentou, sem sucesso, proibir a rede social.
A empresa negou em diversas oportunidades qualquer vínculo com o governo chinês e garantiu que nunca compartilhou nem compartilhará dados de usuários americanos com Pequim.
Também destacou o investimento de quase de 1,5 bilhão de dólares no "Projeto Texas", para que os dados dos usuários americanos permaneçam armazenados nos Estados Unidos.
Os críticos, no entanto, afirmam que os dados representam apenas uma parte do problema e exigem que o algoritmo (o segredo do sucesso do TikTok) também seja desvinculado do grupo ByteDance.
O CEO da plataforma, Shou Zi Chew, indicou que a empresa levará a lei aos tribunais, mas alguns analistas acreditam que as razões de segurança nacional podem pesar mais na Suprema Corte que a liberdade de expressão.
Operação complicada
Uma venda forçada da plataforma, avaliada em bilhões de dólares, apresentaria grandes complicações. As empresas com recursos suficientes para a aquisição, como os gigantes americanos do setor de tecnologia Meta ou Google, provavelmente não poderia concretizar a compra devido às regras de concorrência e antitruste.
Para muitos investidores, o recurso mais valioso do TikTok é o algoritmo de recomendação de vídeos. Mas a sua venda precisa ser aprovada por Pequim, que declarou estes algoritmos como tecnologia protegida após a tentativa de Trump de proibir o TikTok em 2020.
Até o momento, as autoridades chinesas expressam oposição veemente `à venda forçada da plataforma. Também afirmam que adotarão todas as medidas necessárias para proteger as suas empresas.
O TikTok se tornou um fenômeno global, mas representa apenas uma pequena parte do faturamento da ByteDance, segundo analistas e investidores.
O grupo registrou um crescimento explosivo nos últimos anos e se tornou uma das empresas mais valiosas do planeta.
Os investidores internacionais, que incluem empresas americanas como General Atlantic e SIG, assim como o SoftBank japonês, injetaram bilhões de dólares no grupo.
"TikTok EUA é uma parte muito pequena do negócio global. É uma parte importante da história, claro, mas (...) em relação ao tamanho geral, é uma parte muito pequena", disse um investidor do grupo, Mitchell Green, do fundo americano Lead Edge Capital, ao canal CNBC. "Em caso de expulsão dos Estados Unidos, não venderemos", disse.
Para muitos investidores, o recurso mais valioso do TikTok é o algoritmo de recomendação de vídeos. Mas a sua venda precisa ser aprovada por Pequim, que declarou estes algoritmos como tecnologia protegida após a tentativa de Trump de proibir o TikTok em 2020.
Até o momento, as autoridades chinesas expressam oposição veemente `à venda forçada da plataforma. Também afirmam que adotarão todas as medidas necessárias para proteger as suas empresas.
O TikTok se tornou um fenômeno global, mas representa apenas uma pequena parte do faturamento da ByteDance, segundo analistas e investidores.
O grupo registrou um crescimento explosivo nos últimos anos e se tornou uma das empresas mais valiosas do planeta.
Os investidores internacionais, que incluem empresas americanas como General Atlantic e SIG, assim como o SoftBank japonês, injetaram bilhões de dólares no grupo.
"TikTok EUA é uma parte muito pequena do negócio global. É uma parte importante da história, claro, mas (...) em relação ao tamanho geral, é uma parte muito pequena", disse um investidor do grupo, Mitchell Green, do fundo americano Lead Edge Capital, ao canal CNBC. "Em caso de expulsão dos Estados Unidos, não venderemos", disse.
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