Publicado 26/04/2024 19:50
Uma delegação egípcia chegou a Israel, nesta sexta-feira (26), para tentar retomar as negociações sobre uma trégua na Faixa de Gaza que inclua a libertação de reféns em poder do movimento islamista Hamas, reportou a imprensa dos dois países.
A guerra fez 51 novas vítimas fatais nas últimas 24 horas, informou o ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.
Israel prepara uma ofensiva terrestre na superlotada cidade de Rafah, fronteiriça com o Egito, no sul da Faixa de Gaza, considerada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu o último grande reduto do Hamas.
Depois de seis meses e meio de bombardeios e combates terrestres, Israel assegura que o Hamas tem quatro batalhões reagrupados em Rafah.
Muitos países e ONGs temem um banho de sangue nesta cidade, agora refúgio de quase um milhão e meio de palestinos, a maioria deslocada pela guerra.
A delegação do Egito, um dos três países mediadores ao lado do Catar e dos Estados Unidos, abordará questões de "segurança", segundo uma fonte próxima ao governo.
Segundo vários veículos da imprensa israelense, a delegação quer retomar as negociações para um acordo de trégua que envolva a libertação de "dezenas" dos mais de cem reféns cativos em Gaza.
Ao mesmo tempo, espera-se que diplomatas árabes e europeus de alto escalão, que viajarão este fim de semana à Arábia Saudita para uma cúpula econômica, mantenham discussões sobre a guerra em Gaza, indicaram fontes diplomáticas.
A guerra começou em 7 de outubro por um ataque de combatentes islamistas que mataram 1.170 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Os comandos também sequestraram cerca de 250 pessoas, das quais 100 foram trocadas por presos palestinos em Israel durante uma trégua de uma semana no final de novembro. Israel estima que 129 permaneceram cativas e que 34 delas morreram desde então.
Israel prometeu destruir o Hamas, classificado como organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra a Faixa de Gaza que até o momento deixou 34.356 mortos, em sua grande maioria civis, segundo as autoridades sanitárias do território palestino.
Disparos na fronteira libanesa
PublicidadeA guerra fez 51 novas vítimas fatais nas últimas 24 horas, informou o ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.
Israel prepara uma ofensiva terrestre na superlotada cidade de Rafah, fronteiriça com o Egito, no sul da Faixa de Gaza, considerada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu o último grande reduto do Hamas.
Depois de seis meses e meio de bombardeios e combates terrestres, Israel assegura que o Hamas tem quatro batalhões reagrupados em Rafah.
Muitos países e ONGs temem um banho de sangue nesta cidade, agora refúgio de quase um milhão e meio de palestinos, a maioria deslocada pela guerra.
A delegação do Egito, um dos três países mediadores ao lado do Catar e dos Estados Unidos, abordará questões de "segurança", segundo uma fonte próxima ao governo.
Segundo vários veículos da imprensa israelense, a delegação quer retomar as negociações para um acordo de trégua que envolva a libertação de "dezenas" dos mais de cem reféns cativos em Gaza.
Ao mesmo tempo, espera-se que diplomatas árabes e europeus de alto escalão, que viajarão este fim de semana à Arábia Saudita para uma cúpula econômica, mantenham discussões sobre a guerra em Gaza, indicaram fontes diplomáticas.
A guerra começou em 7 de outubro por um ataque de combatentes islamistas que mataram 1.170 pessoas, a maioria civis, no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Os comandos também sequestraram cerca de 250 pessoas, das quais 100 foram trocadas por presos palestinos em Israel durante uma trégua de uma semana no final de novembro. Israel estima que 129 permaneceram cativas e que 34 delas morreram desde então.
Israel prometeu destruir o Hamas, classificado como organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, e lançou uma ofensiva aérea e terrestre contra a Faixa de Gaza que até o momento deixou 34.356 mortos, em sua grande maioria civis, segundo as autoridades sanitárias do território palestino.
Disparos na fronteira libanesa
A guerra em Gaza recrudesceu os confrontos na fronteira entre Israel e Líbano, com disparos de artilharia quase diários entre o Exército israelense e o movimento islamista pró-Irã Hezbollah, aliado do Hamas.
O Exército anunciou nesta sexta-feira que um civil israelense que trabalhava em uma obra morreu perto da fronteira por mísseis disparados a partir do sul do Líbano.
O Hezbollah, por sua vez, informou ter montado "uma emboscada" contra um comboio israelense nas Fazendas de Shebaa e "destruído dois veículos".
O grupo islamista libanês Jamaa Islamiya, próximo ao Hamas, anunciou a morte de dois de seus altos dirigentes em um bombardeio israelense no Líbano.
O exército israelense havia informado pouco antes ter eliminado Mossab Khalaf, um dos comandantes deste grupo, que acusa de ter preparado um grande número de ataques terroristas contra Israel.
Em Israel, uma mulher ficou ferida após ser esfaqueada e baleada nesta sexta-feira em um subúrbio de Tel Aviv, anunciou um médico do hospital para onde foi levada. A polícia informou que o agressor, cuja identidade é desconhecida, foi morto.
Por outro lado, o ministro da Segurança Nacional israelense, Itamar Ben Gvir, da extrema direita, ficou levemente ferido em um acidente rodoviário quando voltava do local do ataque.
O ministro ficará em observação no hospital durante a noite, informou uma cirurgiã do estabelecimento aonde foi levado.
O Exército anunciou nesta sexta-feira que um civil israelense que trabalhava em uma obra morreu perto da fronteira por mísseis disparados a partir do sul do Líbano.
O Hezbollah, por sua vez, informou ter montado "uma emboscada" contra um comboio israelense nas Fazendas de Shebaa e "destruído dois veículos".
O grupo islamista libanês Jamaa Islamiya, próximo ao Hamas, anunciou a morte de dois de seus altos dirigentes em um bombardeio israelense no Líbano.
O exército israelense havia informado pouco antes ter eliminado Mossab Khalaf, um dos comandantes deste grupo, que acusa de ter preparado um grande número de ataques terroristas contra Israel.
Em Israel, uma mulher ficou ferida após ser esfaqueada e baleada nesta sexta-feira em um subúrbio de Tel Aviv, anunciou um médico do hospital para onde foi levada. A polícia informou que o agressor, cuja identidade é desconhecida, foi morto.
Por outro lado, o ministro da Segurança Nacional israelense, Itamar Ben Gvir, da extrema direita, ficou levemente ferido em um acidente rodoviário quando voltava do local do ataque.
O ministro ficará em observação no hospital durante a noite, informou uma cirurgiã do estabelecimento aonde foi levado.
Um míssil seguido de outro
Um correspondente da AFP presenciou nesta sexta-feira disparos de mísseis contra uma casa no distrito de Al Rimal, na Cidade de Gaza. Os corpos de um homem, uma mulher e uma criança foram tirados dos escombros.
"Estava sentado vendendo cigarros e de repente um míssil caiu, que fez toda a região tremer, seguido de outro míssil, que voltou a sacudi-la. Corremos para ver o que havia acontecido e encontramos mártires: um homem, uma mulher e uma menina", disse à AFP uma testemunha, que pediu para não ser identificada.
A guerra também provocou um desastre humanitário na Faixa de Gaza, um território de 2,4 milhões de habitantes, submetido a um duro bloqueio israelense e ameaçado pela fome, segundo a ONU.
Diante das dificuldades de transportar ajuda internacional por terra a partir do Egito devido aos estritos controles de Israel, os Estados Unidos começaram a construir um cais temporário e uma doca em frente ao litoral de Gaza, onde embarcações militares ou civis poderão depositar seus carregamentos.
"Estava sentado vendendo cigarros e de repente um míssil caiu, que fez toda a região tremer, seguido de outro míssil, que voltou a sacudi-la. Corremos para ver o que havia acontecido e encontramos mártires: um homem, uma mulher e uma menina", disse à AFP uma testemunha, que pediu para não ser identificada.
A guerra também provocou um desastre humanitário na Faixa de Gaza, um território de 2,4 milhões de habitantes, submetido a um duro bloqueio israelense e ameaçado pela fome, segundo a ONU.
Diante das dificuldades de transportar ajuda internacional por terra a partir do Egito devido aos estritos controles de Israel, os Estados Unidos começaram a construir um cais temporário e uma doca em frente ao litoral de Gaza, onde embarcações militares ou civis poderão depositar seus carregamentos.
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