Publicado 30/04/2024 15:53
O novo conselho de transição do Haiti, que assumiu a chefia de Estado após a renúncia do controverso primeiro-ministro Ariel Henry, elegeu, nesta terça-feira (30), Edgard Leblanc Fils como presidente do órgão de governo, durante uma cerimônia realizada em Porto Príncipe.
Leblanc terá um papel de coordenador no conselho presidencial, empossado na semana passada com o objetivo de restabelecer a ordem no país caribenho, devastado pela violência das gangues.
"Senhoras e senhores, temos hoje, terça-feira, 30 de abril, um presidente bem conhecido (...) que coordenará o conselho, segundo o acordo alcançado entre as diferentes entidades políticas", declarou um dos membros do órgão de governo, Frinel Joseph, durante a cerimônia.
Os nove membros do conselho presidencial de transição – sete com direito a voto e dois observadores – foram empossados na última quinta-feira após semanas de intensas negociações.
Leblanc, ex-presidente do Senado, é membro do Coletivo de Partidos Políticos de 30 de janeiro, uma aliança que se opôs ao ex-primeiro-ministro demissionário Ariel Henry.
O Haiti sofre com uma explosão de violência desde o final de fevereiro, quando gangues poderosas uniram forças para atacar delegacias de polícia, prisões, repartições públicas e o aeroporto de Porto Príncipe, em uma queda de braço com Henry.
O dirigente, líder não eleito do país desde o assassinato do presidente Jovenel Moise em 2021, oficializou na semana passada a sua renúncia, anunciada em março sob pressão da comunidade internacional.
O conselho de transição representa os principais partidos políticos do país, assim como o setor privado e a sociedade civil.
Deverá liderar o país até que haja "eleições transparentes, confiáveis e não controversas" e passar o poder a um governo eleito até fevereiro de 2026, lembrou Leblanc em um discurso nesta terça.
"Somos capazes de dialogar, negociar, fazer concessões e obter resultados", acrescentou, em relação ao acordo alcançado sobre ele, em um país pouco dado a consensos políticos.
O próximo passo para as novas autoridades será a eleição de um primeiro-ministro, juntamente com quem vão nomear um governo.
A maioria dos membros do conselho de transição propôs o nome de Fritz Bélizaire, ex-ministro dos Esportes, para o cargo, anunciou Frinel Joseph.
"Libertar o país"
PublicidadeLeblanc terá um papel de coordenador no conselho presidencial, empossado na semana passada com o objetivo de restabelecer a ordem no país caribenho, devastado pela violência das gangues.
"Senhoras e senhores, temos hoje, terça-feira, 30 de abril, um presidente bem conhecido (...) que coordenará o conselho, segundo o acordo alcançado entre as diferentes entidades políticas", declarou um dos membros do órgão de governo, Frinel Joseph, durante a cerimônia.
Os nove membros do conselho presidencial de transição – sete com direito a voto e dois observadores – foram empossados na última quinta-feira após semanas de intensas negociações.
Leblanc, ex-presidente do Senado, é membro do Coletivo de Partidos Políticos de 30 de janeiro, uma aliança que se opôs ao ex-primeiro-ministro demissionário Ariel Henry.
O Haiti sofre com uma explosão de violência desde o final de fevereiro, quando gangues poderosas uniram forças para atacar delegacias de polícia, prisões, repartições públicas e o aeroporto de Porto Príncipe, em uma queda de braço com Henry.
O dirigente, líder não eleito do país desde o assassinato do presidente Jovenel Moise em 2021, oficializou na semana passada a sua renúncia, anunciada em março sob pressão da comunidade internacional.
O conselho de transição representa os principais partidos políticos do país, assim como o setor privado e a sociedade civil.
Deverá liderar o país até que haja "eleições transparentes, confiáveis e não controversas" e passar o poder a um governo eleito até fevereiro de 2026, lembrou Leblanc em um discurso nesta terça.
"Somos capazes de dialogar, negociar, fazer concessões e obter resultados", acrescentou, em relação ao acordo alcançado sobre ele, em um país pouco dado a consensos políticos.
O próximo passo para as novas autoridades será a eleição de um primeiro-ministro, juntamente com quem vão nomear um governo.
A maioria dos membros do conselho de transição propôs o nome de Fritz Bélizaire, ex-ministro dos Esportes, para o cargo, anunciou Frinel Joseph.
"Libertar o país"
Leblanc destacou o principal desafio que o governo vai enfrentar: a insegurança provocada pelas gangues.
Estes grupos armados, que controlam mais de 80% de Porto Príncipe, paralisaram o país caribenho, ao bloquear o porto da capital.
E seus muitos abusos - homicídios, estupros e sequestros - levaram cerca de 360.000 haitianos a abandonar suas casas neste país de 11,6 milhões de habitantes, segundo a ONU.
"Vamos tomar decisões sobre a segurança para libertar o país da ação das gangues que tem provocado tantos danos à população", declarou Leblanc.
"Pensamos especialmente nas vítimas de estupros, sequestros e assassinatos, em quem fugiu de suas casas, nos empresários que perderam seus negócios. Compartilhamos seu sofrimento", acrescentou.
As novas autoridades esperam o envio de uma missão internacional supervisionada pela ONU com policiais quenianos, cuja implementação não se concretizou até o momento.
Estes grupos armados, que controlam mais de 80% de Porto Príncipe, paralisaram o país caribenho, ao bloquear o porto da capital.
E seus muitos abusos - homicídios, estupros e sequestros - levaram cerca de 360.000 haitianos a abandonar suas casas neste país de 11,6 milhões de habitantes, segundo a ONU.
"Vamos tomar decisões sobre a segurança para libertar o país da ação das gangues que tem provocado tantos danos à população", declarou Leblanc.
"Pensamos especialmente nas vítimas de estupros, sequestros e assassinatos, em quem fugiu de suas casas, nos empresários que perderam seus negócios. Compartilhamos seu sofrimento", acrescentou.
As novas autoridades esperam o envio de uma missão internacional supervisionada pela ONU com policiais quenianos, cuja implementação não se concretizou até o momento.
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