Publicado 07/05/2024 17:24 | Atualizado 07/05/2024 17:24
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, alertou, nesta terça-feira (7), que Washington sancionará quem facilitar a "migração irregular", tema central na campanha eleitoral americana, em uma conferência continental na Guatemala que busca soluções para a crise migratória.
Cerca de 2,8 milhões de migrantes entram irregularmente nos Estados Unidos todos os anos, aumentando a pressão sobre o presidente democrata Joe Biden, que faz campanha para a reeleição em novembro, enquanto os republicanos liderados por Donald Trump - que será novamente seu adversário - o acusam de não fazer nada para acabar com o problema.
A "nova política de restrição de vistos destina-se a pessoas que conscientemente fornecem transporte a quem pretende migrar irregularmente aos Estados Unidos, incluindo voos fretados que chegam à Nicarágua", disse Blinken na abertura da conferência presidida pelo mandatário guatemalteco, Bernardo Arévalo.
O chefe da diplomacia americana destacou o anúncio de Washington na segunda-feira, sobre "restrições de vistos a executivos de empresas colombianas de migração marítima que estão facilitando a migração irregular".
"Estamos redobrando os nossos esforços para proteger os trabalhadores migrantes da exploração", acrescentou ele, durante sua visita de cerca de 12 horas à Guatemala.
Em seu discurso, Arévalo fez um apelo para "facilitar uma migração segura, ordenada, regular e humana para que se possa trabalhar para encontrar soluções para os riscos que a migração traz aos cidadãos".
A reunião conta com a presença de chanceleres e outras autoridades de quase 20 países signatários da Declaração sobre Migração e Proteção, assinada em Los Angeles (EUA) durante a Cúpula das Américas de 2022.
"Temos a convicção de que a migração é um desafio multilateral e é a partir daí que devemos encontrar soluções conjuntas", disse à AFP a vice-chanceler das Relações Exteriores do Chile, Gloria de la Fuente, que chefia a delegação de seu país na conferência.
"Além disso, esperamos poder chegar a um acordo sobre um roteiro para a implementação da Declaração de Los Angeles, destacando os processos já existentes", acrescentou.
Passagem pela Nicarágua
PublicidadeCerca de 2,8 milhões de migrantes entram irregularmente nos Estados Unidos todos os anos, aumentando a pressão sobre o presidente democrata Joe Biden, que faz campanha para a reeleição em novembro, enquanto os republicanos liderados por Donald Trump - que será novamente seu adversário - o acusam de não fazer nada para acabar com o problema.
A "nova política de restrição de vistos destina-se a pessoas que conscientemente fornecem transporte a quem pretende migrar irregularmente aos Estados Unidos, incluindo voos fretados que chegam à Nicarágua", disse Blinken na abertura da conferência presidida pelo mandatário guatemalteco, Bernardo Arévalo.
O chefe da diplomacia americana destacou o anúncio de Washington na segunda-feira, sobre "restrições de vistos a executivos de empresas colombianas de migração marítima que estão facilitando a migração irregular".
"Estamos redobrando os nossos esforços para proteger os trabalhadores migrantes da exploração", acrescentou ele, durante sua visita de cerca de 12 horas à Guatemala.
Em seu discurso, Arévalo fez um apelo para "facilitar uma migração segura, ordenada, regular e humana para que se possa trabalhar para encontrar soluções para os riscos que a migração traz aos cidadãos".
A reunião conta com a presença de chanceleres e outras autoridades de quase 20 países signatários da Declaração sobre Migração e Proteção, assinada em Los Angeles (EUA) durante a Cúpula das Américas de 2022.
"Temos a convicção de que a migração é um desafio multilateral e é a partir daí que devemos encontrar soluções conjuntas", disse à AFP a vice-chanceler das Relações Exteriores do Chile, Gloria de la Fuente, que chefia a delegação de seu país na conferência.
"Além disso, esperamos poder chegar a um acordo sobre um roteiro para a implementação da Declaração de Los Angeles, destacando os processos já existentes", acrescentou.
Passagem pela Nicarágua
Os migrantes que têm como destino os Estados Unidos não chegam apenas por terra à América Central, mas também por mar e por avião, uma vez que a Nicarágua serve agora como escala para voos fretados e comerciais com os quais migrantes asiáticos e africanos procuram evitar a floresta de Darién, segundo autoridades dos EUA e analistas centro-americanos.
Há também relatos de pessoas transportadas em embarcações que partem da ilha caribenha colombiana de San Andrés rumo à América Central.
"A única forma de abordar a questão dos fluxos populacionais é através da cooperação entre países e organizações internacionais", disse à AFP Marcela Ríos, ex-ministra da Justiça e Direitos Humanos do Chile e atual diretora para a América Latina e Caribe da International IDEA, uma organização intergovernamental para a promoção da democracia e assessoria eleitoral.
Funcionários da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), entre outros, também participam na reunião.
"Confiamos em que os países chegarão a um acordo sobre planos de ação concretos" para enfrentar a crise de forma abrangente, disse à AFP Diego Beltrand, diretor regional responsável pela América Central, América do Norte e Caribe da OIM.
Há também relatos de pessoas transportadas em embarcações que partem da ilha caribenha colombiana de San Andrés rumo à América Central.
"A única forma de abordar a questão dos fluxos populacionais é através da cooperação entre países e organizações internacionais", disse à AFP Marcela Ríos, ex-ministra da Justiça e Direitos Humanos do Chile e atual diretora para a América Latina e Caribe da International IDEA, uma organização intergovernamental para a promoção da democracia e assessoria eleitoral.
Funcionários da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), entre outros, também participam na reunião.
"Confiamos em que os países chegarão a um acordo sobre planos de ação concretos" para enfrentar a crise de forma abrangente, disse à AFP Diego Beltrand, diretor regional responsável pela América Central, América do Norte e Caribe da OIM.
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