Publicado 07/05/2024 17:44
Os protestos de estudantes para exigir que suas universidades rompam quaisquer laços com Israel devido à guerra na Faixa de Gaza se espalharam nesta terça-feira (7) pela Europa, com forças policiais realizando intervenções na França, Holanda e Alemanha.
Alunos de algumas universidades de elite, inspirados em seus colegas nos campi americanos, multiplicaram as ocupações em salas de aula e centros acadêmicos.
Exigem, em particular, o fim das parcerias com instituições israelenses, como forma de sanção para a ofensiva devastadora lançada por Israel contra Gaza, após o ataque do movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro.
A polícia francesa retirou uma centena de manifestantes que tinham ocupado um anfiteatro na Universidade de Sorbonne, em Paris, em "solidariedade" a Gaza.
As forças de segurança também intervieram duas vezes na prestigiada universidade Sciences Po para dispersar cerca de 20 estudantes que tinham ocupado o salão principal. Duas pessoas foram detidas, informou o Ministério Público da capital francesa.
A polícia já tinha atuado em várias ocasiões durante a última semana na Science Po, onde manifestantes exigem que a universidade revele os acordos de parceria que mantém com instituições israelenses.
Treze estudantes realizam greve de fome, segundo informou o centro acadêmico.
Tensão em Amsterdã
PublicidadeAlunos de algumas universidades de elite, inspirados em seus colegas nos campi americanos, multiplicaram as ocupações em salas de aula e centros acadêmicos.
Exigem, em particular, o fim das parcerias com instituições israelenses, como forma de sanção para a ofensiva devastadora lançada por Israel contra Gaza, após o ataque do movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro.
A polícia francesa retirou uma centena de manifestantes que tinham ocupado um anfiteatro na Universidade de Sorbonne, em Paris, em "solidariedade" a Gaza.
As forças de segurança também intervieram duas vezes na prestigiada universidade Sciences Po para dispersar cerca de 20 estudantes que tinham ocupado o salão principal. Duas pessoas foram detidas, informou o Ministério Público da capital francesa.
A polícia já tinha atuado em várias ocasiões durante a última semana na Science Po, onde manifestantes exigem que a universidade revele os acordos de parceria que mantém com instituições israelenses.
Treze estudantes realizam greve de fome, segundo informou o centro acadêmico.
Tensão em Amsterdã
Na Universidade de Amsterdã, por volta das 4h locais (23h da segunda-feira, em Brasília), a polícia reprimiu com cassetetes os manifestantes que se recusavam a deixar o local e destruiu as tendas onde estavam instalados, segundo imagens da emissora pública 'NOS'.
A instituição de ensino holandesa publicou uma lista de suas colaborações com Israel, principalmente intercâmbios estudantis e projetos de pesquisa envolvendo acadêmicos israelenses.
A Universidade também afirmou que “em hipótese alguma contribuirá para a guerra” e que “não pretende participar de intercâmbios na área de educação militar”.
Protestos na Alemanha, Suíça e Holanda
A instituição de ensino holandesa publicou uma lista de suas colaborações com Israel, principalmente intercâmbios estudantis e projetos de pesquisa envolvendo acadêmicos israelenses.
A Universidade também afirmou que “em hipótese alguma contribuirá para a guerra” e que “não pretende participar de intercâmbios na área de educação militar”.
Protestos na Alemanha, Suíça e Holanda
Na Universidade Livre de Berlim, a polícia dispersou uma manifestação depois que cerca de 80 pessoas ocuparam o campus na manhã desta terça-feira.
Os manifestantes, alguns dos quais usavam o keffiyeh, símbolo da causa palestina, se sentaram em frente às tendas agitando faixas.
Na Suíça, protestos foram relatados em centros acadêmicos de três cidades.
A primeira a se mobilizar foi a Universidade de Lausanne (UNIL), onde centenas de estudantes ocuparam um salão na quinta-feira para exigir o fim das parcerias com instituições israelenses.
A UNIL respondeu em comunicado que considerava “não haver razão para encerrar as relações”. Na terça-feira, o movimento se espalhou pela universidade EPFL, também em Lausanne, e pela Universidade de Genebra.
Na ETH, em Zurique, dezenas de estudantes protestaram pouco antes do meio-dia, gritando “Palestina Livre”, segundo informações da agência de notícias Keystone-ATS.
A guerra entre Israel e Hamas teve inicio no dia 7 de outubro, quando milicianos islamistas mataram 1.170 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, segundo uma contagem da AFP baseada em dados israelenses.
Israel estima que, após uma troca de reféns por prisioneiros palestinos em novembro, 128 pessoas permaneçam cativas em Gaza e que 35 delas tenham morrido.
A ofensiva lançada por Israel deixou até agora 34.789 mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas. Israel também é criticado pelo bloqueio que impôs ao território palestino .
A entrada de alimentos e ajuda humanitária chega a conta-gotas em Gaza, onde vivem 2,4 milhões de palestinos.
Os manifestantes, alguns dos quais usavam o keffiyeh, símbolo da causa palestina, se sentaram em frente às tendas agitando faixas.
Na Suíça, protestos foram relatados em centros acadêmicos de três cidades.
A primeira a se mobilizar foi a Universidade de Lausanne (UNIL), onde centenas de estudantes ocuparam um salão na quinta-feira para exigir o fim das parcerias com instituições israelenses.
A UNIL respondeu em comunicado que considerava “não haver razão para encerrar as relações”. Na terça-feira, o movimento se espalhou pela universidade EPFL, também em Lausanne, e pela Universidade de Genebra.
Na ETH, em Zurique, dezenas de estudantes protestaram pouco antes do meio-dia, gritando “Palestina Livre”, segundo informações da agência de notícias Keystone-ATS.
A guerra entre Israel e Hamas teve inicio no dia 7 de outubro, quando milicianos islamistas mataram 1.170 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, segundo uma contagem da AFP baseada em dados israelenses.
Israel estima que, após uma troca de reféns por prisioneiros palestinos em novembro, 128 pessoas permaneçam cativas em Gaza e que 35 delas tenham morrido.
A ofensiva lançada por Israel deixou até agora 34.789 mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas. Israel também é criticado pelo bloqueio que impôs ao território palestino .
A entrada de alimentos e ajuda humanitária chega a conta-gotas em Gaza, onde vivem 2,4 milhões de palestinos.
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