Publicado 17/05/2024 08:29 | Atualizado 17/05/2024 12:01
A polícia francesa matou nesta sexta-feira (17) um homem armado que tentava atear fogo a uma sinagoga em Rouen, no noroeste do país, no caso mais recente de ato antissemita na França.
Às 6h45 locais, os policiais "constataram a presença de um indivíduo no teto da sinagoga com uma barra de ferro em uma mão e com uma faca de cozinha na outra, gritando palavrões para os agentes", disse o promotor de Rouen, Frédéric Teillet.
"De fato, saía fumaça pelas janelas da sinagoga", que fica no centro histórico da cidade, declarou o representante do Ministério Público.
O indivíduo atirou a barra de ferro, "que se revelou uma broca", na direção dos agentes e "depois saltou do telhado e correu em direção a um policial, ameaçando-o com a faca", explicou.
PublicidadeÀs 6h45 locais, os policiais "constataram a presença de um indivíduo no teto da sinagoga com uma barra de ferro em uma mão e com uma faca de cozinha na outra, gritando palavrões para os agentes", disse o promotor de Rouen, Frédéric Teillet.
"De fato, saía fumaça pelas janelas da sinagoga", que fica no centro histórico da cidade, declarou o representante do Ministério Público.
O indivíduo atirou a barra de ferro, "que se revelou uma broca", na direção dos agentes e "depois saltou do telhado e correu em direção a um policial, ameaçando-o com a faca", explicou.
Depois de vários alertas "em vão", o agente ameaçado "teria utilizado sua arma em cinco ocasiões, atingindo o indivíduo em quatro", segundo o promotor, para quem o policial atirou de forma legal.
A França, que tem a maior comunidade judaica da Europa, registrou um aumento dos atos antissemitas desde o início da ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque executado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino Hamas em território israelense.
No início de maio, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, anunciou que o número de atos antissemitas cresceu 300% no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023.
Segundo a presidente da comunidade judaica de Rouen, Natacha Ben Haïm, "o fogo provocou muitos danos, mas ocorreu um grande milagre", porque os livros "sagrados" da Torá, "os objetos mais importantes", não foram afetados.
A Justiça abriu duas investigações: uma por incêndio contra um local de culto e "violência voluntária" contra funcionários públicos, e a segunda pela morte do homem.
O criminoso foi identificado graças a um cartão da rede de transporte público de Rouen. Segundo fonte próxima ao caso, ele é alvo de uma ordem de expulsão da França, decisão contra a qual apresentou recurso.
A França, que tem a maior comunidade judaica da Europa, registrou um aumento dos atos antissemitas desde o início da ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque executado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino Hamas em território israelense.
No início de maio, o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, anunciou que o número de atos antissemitas cresceu 300% no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023.
Segundo a presidente da comunidade judaica de Rouen, Natacha Ben Haïm, "o fogo provocou muitos danos, mas ocorreu um grande milagre", porque os livros "sagrados" da Torá, "os objetos mais importantes", não foram afetados.
A Justiça abriu duas investigações: uma por incêndio contra um local de culto e "violência voluntária" contra funcionários públicos, e a segunda pela morte do homem.
O criminoso foi identificado graças a um cartão da rede de transporte público de Rouen. Segundo fonte próxima ao caso, ele é alvo de uma ordem de expulsão da França, decisão contra a qual apresentou recurso.
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