Publicado 30/05/2024 12:12
O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta quinta-feira, 30, durante um encontro com líderes árabes em Pequim, a realização de uma conferência de paz para resolver o conflito entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.
"O Oriente Médio é uma terra dotada de vastas possibilidades de desenvolvimento, mas a guerra está devastando-a", disse Xi neste fórum, que contou com a presença do presidente egípcio e de outros líderes árabes.
"A guerra não deve continuar indefinidamente. A justiça não tem que estar ausente para sempre", acrescentou o presidente chinês.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al Sissi, aproveitou a reunião para exortar a comunidade internacional a garantir que os palestinos na Faixa de Gaza não sejam deslocados à força.
“Apelo à comunidade internacional para que forneça imediatamente assistência humanitária de longo prazo à Faixa de Gaza e ponha fim ao cerco israelense”, declarou Sissi no fórum de Pequim.
Ele também pediu para "impedir qualquer tentativa de forçar os palestinos a fugir de suas terras".
O seu comentário foi feito depois que o Exército israelense declarou, na quarta-feira, que tinha alcançado o “controle operacional” do corredor estratégico de Filadélfia, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. A China defende há décadas uma solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino.
Xi afirmou que o seu país “apoia a plena integração da Palestina na ONU e apoia uma conferência de paz internacional ampla, autorizada e eficaz”.
Em uma reunião com Sissi na quarta-feira, Xi disse estar “profundamente entristecido” pela situação “extremamente grave” na Faixa de Gaza.
Cessar-fogo
Publicidade"O Oriente Médio é uma terra dotada de vastas possibilidades de desenvolvimento, mas a guerra está devastando-a", disse Xi neste fórum, que contou com a presença do presidente egípcio e de outros líderes árabes.
"A guerra não deve continuar indefinidamente. A justiça não tem que estar ausente para sempre", acrescentou o presidente chinês.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al Sissi, aproveitou a reunião para exortar a comunidade internacional a garantir que os palestinos na Faixa de Gaza não sejam deslocados à força.
“Apelo à comunidade internacional para que forneça imediatamente assistência humanitária de longo prazo à Faixa de Gaza e ponha fim ao cerco israelense”, declarou Sissi no fórum de Pequim.
Ele também pediu para "impedir qualquer tentativa de forçar os palestinos a fugir de suas terras".
O seu comentário foi feito depois que o Exército israelense declarou, na quarta-feira, que tinha alcançado o “controle operacional” do corredor estratégico de Filadélfia, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. A China defende há décadas uma solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino.
Xi afirmou que o seu país “apoia a plena integração da Palestina na ONU e apoia uma conferência de paz internacional ampla, autorizada e eficaz”.
Em uma reunião com Sissi na quarta-feira, Xi disse estar “profundamente entristecido” pela situação “extremamente grave” na Faixa de Gaza.
Cessar-fogo
A operação israelense no enclave palestino causou mais de 36 mil mortes, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde deste território governado pelo Hamas.
A guerra eclodiu com o ataque de 7 de outubro por comandos islamistas contra o sul de Israel, no qual mataram 1.189 pessoas e fizeram 252 reféns, segundo dados das autoridades israelenses.
“A principal prioridade agora é um cessar-fogo imediato, para evitar que o conflito se espalhe e afete a paz e a estabilidade regionais, e (…) evitar uma crise humanitária mais grave”, afirmou o líder chinês.
Xi expressou a vontade de trabalhar com o Egito, que tem atuado como mediador de trégua com o Catar e os Estados Unidos, para continuar a ajudar o povo de Gaza “e para pressionar por uma solução rápida, abrangente, justa e duradoura para a questão palestina”.
Por sua vez, o xeique Mohamed ben Zayed al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos, disse que a China é o seu “segundo país” e destacou “a importância e a força” da relação bilateral, que pretende “fortalecer”.
A guerra eclodiu com o ataque de 7 de outubro por comandos islamistas contra o sul de Israel, no qual mataram 1.189 pessoas e fizeram 252 reféns, segundo dados das autoridades israelenses.
“A principal prioridade agora é um cessar-fogo imediato, para evitar que o conflito se espalhe e afete a paz e a estabilidade regionais, e (…) evitar uma crise humanitária mais grave”, afirmou o líder chinês.
Xi expressou a vontade de trabalhar com o Egito, que tem atuado como mediador de trégua com o Catar e os Estados Unidos, para continuar a ajudar o povo de Gaza “e para pressionar por uma solução rápida, abrangente, justa e duradoura para a questão palestina”.
Por sua vez, o xeique Mohamed ben Zayed al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos, disse que a China é o seu “segundo país” e destacou “a importância e a força” da relação bilateral, que pretende “fortalecer”.
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