Publicado 30/05/2024 12:53 | Atualizado 30/05/2024 12:53
A polícia equatoriana prendeu nesta quinta-feira (30) uma companheira de Adolfo Macías, conhecido como Fito, líder de um grupo criminoso do tráfico de drogas que fugiu da prisão em janeiro, desencadeando uma onda de violência no país.
Em uma operação realizada durante a madrugada nas regiões litorâneas de Guayas e Manabí, centros de operações do narcotráfico, os policiais capturaram "a companheira de 'Fito' e 'Mongolo', considerado Alvo de Valor Intermediário", que planejava os crimes e coordenava as transações financeiras da organização, disse a polícia em sua conta na rede social X.
PublicidadeEm uma operação realizada durante a madrugada nas regiões litorâneas de Guayas e Manabí, centros de operações do narcotráfico, os policiais capturaram "a companheira de 'Fito' e 'Mongolo', considerado Alvo de Valor Intermediário", que planejava os crimes e coordenava as transações financeiras da organização, disse a polícia em sua conta na rede social X.
As operações visavam "contrariar os crimes cometidos pelo grupo terrorista", comandado por Fito e que está envolvido em crimes como homicídios, sequestros, roubos de carros, extorsões e tráfico de drogas, acrescentou a polícia.
Em janeiro, a esposa de Macías, Inda Peñarrieta, de 48 anos, junto com seus três filhos, de 21, 12 e 4 anos, foram expulsos da Argentina, onde haviam chegado dias antes da fuga de Fito.
Macías fugiu de uma prisão de Guayaquil em 8 de janeiro, o que desencadeou dias de violência no Equador que incluíram tumultos nas prisões, ataques contra a imprensa, explosões de carros-bomba e a prisão temporária de cerca de 200 guardas prisionais.
Ele estava preso desde 2011, condenado a 34 anos de detenção por crime organizado, tráfico de drogas e homicídio.
Diante da investida do narcotráfico no início do ano, o presidente Daniel Noboa declarou conflito armado interno e ordenou às Forças Armadas que subjugassem vinte grupos considerados "terroristas" e "beligerantes".
Na semana passada, o presidente declarou um novo estado de exceção por 60 dias em sete das 24 províncias do país, incluindo Guayas e Manabí, devido ao aumento da violência.
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