Publicado 06/06/2024 09:10 | Atualizado 06/06/2024 14:28
Os governantes do Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Argentina, Colômbia e outros países entre países fizeram um pedido urgente ao movimento islamista palestino Hamas para que aceite um acordo de cessar-fogo com Israel, nesta quinta-feira (6).
Publicidade"É hora de acabar com a guerra e este acordo é o ponto de partida necessário", afirmou a Casa Branca em um comunicado que também é assinado por governantes de outros 16 países.
"Não há tempo a perder. Fazemos um apelo ao Hamas para concluir o acordo", acrescenta a nota.
O comunicado foi assinado por nações europeias e latino-americanas importantes, em uma rara concordância entre líderes de esquerda, como os presidentes do Brasil e da Colômbia, que condenaram as ações do Exército israelense em Gaza, e de direita, como o da Argentina, um aliado de Israel.
A nota também pede flexibilidade a Israel.
"Neste momento decisivo, apelamos aos líderes de Israel, assim como ao Hamas, para que façam tudo que for necessário para concluir este acordo e levar alívio às famílias dos nossos reféns, assim como às pessoas dos dois lados deste conflito terrível, incluindo a população civil", afirma a nota.
O texto também foi assinado pela Tailândia, país que teve quase 30 cidadãos sequestrados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro contra o território israelense.
Na sexta-feira da semana passada, o presidente americano Joe Biden apresentou o que descreveu como um plano israelense de três fases para acabar com a guerra em Gaza.
O comunicado foi assinado por nações europeias e latino-americanas importantes, em uma rara concordância entre líderes de esquerda, como os presidentes do Brasil e da Colômbia, que condenaram as ações do Exército israelense em Gaza, e de direita, como o da Argentina, um aliado de Israel.
A nota também pede flexibilidade a Israel.
"Neste momento decisivo, apelamos aos líderes de Israel, assim como ao Hamas, para que façam tudo que for necessário para concluir este acordo e levar alívio às famílias dos nossos reféns, assim como às pessoas dos dois lados deste conflito terrível, incluindo a população civil", afirma a nota.
O texto também foi assinado pela Tailândia, país que teve quase 30 cidadãos sequestrados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro contra o território israelense.
Na sexta-feira da semana passada, o presidente americano Joe Biden apresentou o que descreveu como um plano israelense de três fases para acabar com a guerra em Gaza.
A guerra
A guerra na Faixa de Gaza começou após o ataque sem precedentes do Hamas contra o sul de Israel em 7 de outubro, quando milicianos islamistas mataram 1.194 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Os combatentes sequestraram 251 pessoas, que foram levadas para Gaza. Do grupo, 120 permanecem em cativeiro em Gaza, das quais 41 teriam morrido.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva no território palestino que deixou mais 36.500 mortos até o momento, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território governado pelo Hamas desde 2007.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na quarta-feira que o país está "preparado para uma operação muito intensa" na fronteira com o Líbano, onde o Exército enfrenta a ameaça do movimento pró-iraniano Hezbollah, aliado do Hamas.
O Departamento de Estado americano fez um alerta contra um agravamento da situação no Líbano, "que prejudicaria consideravelmente a segurança" de Israel.
Os combatentes sequestraram 251 pessoas, que foram levadas para Gaza. Do grupo, 120 permanecem em cativeiro em Gaza, das quais 41 teriam morrido.
Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e iniciou uma ofensiva no território palestino que deixou mais 36.500 mortos até o momento, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território governado pelo Hamas desde 2007.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou na quarta-feira que o país está "preparado para uma operação muito intensa" na fronteira com o Líbano, onde o Exército enfrenta a ameaça do movimento pró-iraniano Hezbollah, aliado do Hamas.
O Departamento de Estado americano fez um alerta contra um agravamento da situação no Líbano, "que prejudicaria consideravelmente a segurança" de Israel.
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