Publicado 15/06/2024 16:48
Líderes mundiais se reuniram em um resort suíço neste sábado, 15, para discutir a paz na Ucrânia. No entanto, a Rússia não compareceu ao encontro, o que frustrou as expectativas de um avanço real para a paz.
PublicidadeApesar da ausência da Rússia na cúpula, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky previu no início que as conversas levariam à "história sendo feita". "Conseguimos trazer de volta ao mundo a ideia de que esforços conjuntos podem parar a guerra e estabelecer uma paz justa", disse ele em uma coletiva de imprensa ao lado da presidente suíça Viola Amherd.
Zelensky ainda disse que a cúpula poderia lançar as bases para um eventual fim do conflito. "Na primeira cúpula de paz, devemos determinar como alcançar uma paz justa, para que no segundo, possamos já estabelecer um fim real para a guerra", afirmou.
Embora a Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, não tenha comparecido ao encontro, o presidente do país, Vladimir Putin, deu na sexta-feira o raro passo de expor seus termos para o fim da guerra. Mas suas propostas não incluíam novas exigências, e Kiev as considerou "manipuladoras" e "absurdas".
A conferência contou com a presença de presidentes ou primeiros-ministros de países como Reino Unido, Equador e Quênia, da vice-presidente dos EUA Kamala Harris e de vários ministros das Relações Exteriores, incluindo da Turquia e da Arábia Saudita. Enquanto isso, alguns países em desenvolvimento importantes, como Índia, África do Sul e Brasil, que estavam apenas observando o evento, enviaram oficiais de nível inferior
A China, que apoia a Rússia, juntou-se a dezenas de países que não participaram do evento. Pequim afirmou que qualquer processo de paz exigiria a participação da Rússia e da Ucrânia e apresentou suas próprias ideias para a paz.
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