Salvador Villalba Flores foi recém-eleito prefeito de CopalaReprodução
Publicado 17/06/2024 14:52
Um prefeito do estado de Guerrero (sul) recém-eleito no México foi assassinado na manhã desta segunda-feira (17) em uma estrada do porto turístico de Acapulco, informou o Ministério Público regional.

Salvador Villalba Flores, eleito prefeito de Copala pelo novo partido regional México Avança, foi morto na rodovia Acapulco-Pinotepa Nacional, informou o MP de Guerrero em comunicado. A instituição acrescentou que iniciou a investigação por homicídio qualificado, sem dar mais detalhes.

"El Sur de Guerrero", jornal daquela região, destacou que Villalba é capitão reformado da Secretaria da Marinha e tinha escolta da Guarda Nacional, que, no entanto, não o acompanhou na viagem que fazia à Cidade do México quando foi assassinado.

"O prefeito eleito foi retirado do ônibus em que viajava quando a unidade parou perto de San Pedro las Playas" na madrugada de segunda-feira para matá-lo a tiros, informou o jornal em seu site.

Violência derivada do tráfico
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O México realizou eleições gerais em 2 de junho, nas quais a esquerdista Claudia Sheinbaum foi eleita por esmagadora maioria como a primeira presidente da história do país latino-americano.

Durante a campanha eleitoral iniciada em setembro, cerca de trinta candidatos a diversos cargos foram assassinados, segundo a ONG Data Cívica.

Guerrero, um dos estados mais convulsionados pela atividade dos cartéis do tráfico de drogas e com costa no Pacífico, acumulou 1.890 assassinatos em 2023 devido principalmente à violência de organizações criminosas.

Um dos assassinados foi Yonis Baños, candidato do centrista Partido Revolucionário Institucional (PRI) a prefeito de Santo Domingo Armenta, no estado de Oaxaca, que, junto com Guerrero é uma das regiões mais pobres do país.

Baños foi morto após o fechamento das urnas para as eleições de 2 de junho. O crime foi cometido por uma pessoa que entrou em sua casa, informou naquele dia o governo de Oaxaca. O candidato derrotado não havia solicitado nenhuma medida de proteção às autoridades estaduais ou federais.
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