Publicado 19/06/2024 09:59 | Atualizado 19/06/2024 10:59
A Justiça francesa acusou na noite de terça-feira (18) dois adolescentes de 13 anos de estupro coletivo e de ameaçar matar uma menina judia de 12 anos nos arredores de Paris. Segundo a vítima, os fatos ocorreram na noite de sábado (15) em Courbevoie, a noroeste da capital.
A menina disse que estava em parque perto de casa com um amigo quando três adolescentes a abordaram e a arrastaram para um barracão, segundo uma fonte policial. Os garotos a espancaram, "forçaram penetrações anais e vaginais além de sexo oral, enquanto a ameaçavam de morte e lançavam insultos antissemitas", disse a fonte.
O amigo conseguiu identificar dois dos agressores. Os três adolescentes foram apreendidos e ficaram sob custódia policial na segunda-feira, antes de serem levados à Justiça na terça-feira, informou o Ministério Público.
A Justiça decretou a apreensão preventiva de dois dos adolescentes por estupro coletivo, ameaças de morte, insultos e violência antissemita. O terceiro, de 12 anos, foi acusado de todos os crimes, exceto estupro, segundo o Ministério Público.
PublicidadeA menina disse que estava em parque perto de casa com um amigo quando três adolescentes a abordaram e a arrastaram para um barracão, segundo uma fonte policial. Os garotos a espancaram, "forçaram penetrações anais e vaginais além de sexo oral, enquanto a ameaçavam de morte e lançavam insultos antissemitas", disse a fonte.
O amigo conseguiu identificar dois dos agressores. Os três adolescentes foram apreendidos e ficaram sob custódia policial na segunda-feira, antes de serem levados à Justiça na terça-feira, informou o Ministério Público.
A Justiça decretou a apreensão preventiva de dois dos adolescentes por estupro coletivo, ameaças de morte, insultos e violência antissemita. O terceiro, de 12 anos, foi acusado de todos os crimes, exceto estupro, segundo o Ministério Público.
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu que as escolas dediquem "um tempo à discussão" sobre a luta contra o racismo e o antissemitismo, indicou seu entorno.
"A estigmatização dos judeus há alguns meses por parte da extrema esquerda, utilizando como pretexto o conflito israelense-palestino, é uma ameaça real para a paz civil", disse a líder da extrema direita Marine Le Pen.
Desde o ataque do movimento islamista Hamas, em 7 de outubro, em Israel, os atos antissemitas dispararam na França, que abriga a maior comunidade judaica da Europa. O primeiro trimestre de 2024 registrou um aumento de 300% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados oficiais.
"A estigmatização dos judeus há alguns meses por parte da extrema esquerda, utilizando como pretexto o conflito israelense-palestino, é uma ameaça real para a paz civil", disse a líder da extrema direita Marine Le Pen.
Desde o ataque do movimento islamista Hamas, em 7 de outubro, em Israel, os atos antissemitas dispararam na França, que abriga a maior comunidade judaica da Europa. O primeiro trimestre de 2024 registrou um aumento de 300% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados oficiais.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.