Publicado 21/06/2024 15:51 | Atualizado 21/06/2024 15:51
Vários funcionários da American Airlines foram colocados de licença após seu envolvimento em um incidente em janeiro deste ano em que passageiros negros foram expulsos de um avião da companhia nos Estados Unidos. Os passageiros processaram a empresa aérea no final de maio por discriminação racial.
PublicidadeA denúncia foi apresentada por três dos oito homens que foram retirados da aeronave após uma reclamação sobre odor corporal. As informações foram divulgadas pela BBC.
No processo apresentado em 29 de maio, os três homens, identificados como Alvin Jackson, Emmanuel Jean Joseph e Xavier Vea — que não estavam sentados juntos e não se conheciam — dizem que todos os negros foram retirados do voo entre Phoenix, no Arizona, e a cidade de Nova York. Eventualmente, eles foram autorizados a retomar os seus lugares no voo.
No processo apresentado em 29 de maio, os três homens, identificados como Alvin Jackson, Emmanuel Jean Joseph e Xavier Vea — que não estavam sentados juntos e não se conheciam — dizem que todos os negros foram retirados do voo entre Phoenix, no Arizona, e a cidade de Nova York. Eventualmente, eles foram autorizados a retomar os seus lugares no voo.
Segundo os autores da ação, os funcionários da companhia aérea alegaram terem recebido uma queixa sobre o odor corporal que eles exalavam, o que, segundo os homens, era falso.
De acordo com a emissora britânica, em uma nota aos funcionários datada de 18 de junho, o CEO da companhia Robert Isom disse que o incidente era inaceitável e que a empresa "não cumpriu" o seu compromisso com os clientes.
De acordo com a emissora britânica, em uma nota aos funcionários datada de 18 de junho, o CEO da companhia Robert Isom disse que o incidente era inaceitável e que a empresa "não cumpriu" o seu compromisso com os clientes.
"Estamos responsabilizando os envolvidos, incluindo com a remoção de membros da equipe do serviço", afirma a empresa aérea.
Isom acrescentou que a companhia aérea está "firme" em seu compromisso de trabalhar com organizações de direitos civis, como a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas Negras (NAACP), para "reconstruir a confiança".
Isom acrescentou que a companhia aérea está "firme" em seu compromisso de trabalhar com organizações de direitos civis, como a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas Negras (NAACP), para "reconstruir a confiança".
Segundo a BBC, a empresa anunciou uma série de iniciativas destinadas a prevenir novas ocorrências, incluindo um "grupo consultivo" focado na experiência dos passageiros negros.
Não é a primeira vez que a American Airlines enfrenta acusações de discriminação racial, apontou a BBC. Em 2017, a NAACP alertou os viajantes negros para evitarem a companhia aérea, citando um padrão de comportamento "desrespeitoso" e "discriminatório", bem como uma "cultura corporativa de insensibilidade racial e possível preconceito racial" — o alerta foi suspenso pela associação no ano seguinte, depois que a companha aérea anunciou que havia feito alterações em suas operações.
Não é a primeira vez que a American Airlines enfrenta acusações de discriminação racial, apontou a BBC. Em 2017, a NAACP alertou os viajantes negros para evitarem a companhia aérea, citando um padrão de comportamento "desrespeitoso" e "discriminatório", bem como uma "cultura corporativa de insensibilidade racial e possível preconceito racial" — o alerta foi suspenso pela associação no ano seguinte, depois que a companha aérea anunciou que havia feito alterações em suas operações.
Em junho deste ano, no entanto, a NAACP alertou que poderia restabelecer o aviso, a menos que a American desse uma "resposta rápida e decisiva" ao incidente de janeiro envolvendo a remoção dos passageiros negros.
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