Publicado 25/06/2024 09:55
A Coreia do Norte enviou centenas de balões carregados de lixo para o seu vizinho do Sul, no episódio mais recente de uma disputa fronteiriça na península coreana, informaram as Forças Armadas de Seul nesta terça-feira (25).
Pyongyang enviou 350 balões na segunda-feira (24) à noite e 100 atingiram a Coreia do Norte, em particular na província de Gyeonggi e na capital Seul, afirmou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano.
Os sacos amarrados aos balões continham "em sua maioria resíduos de papel e não apresentavam risco à segurança", segundo fontes militares.
PublicidadePyongyang enviou 350 balões na segunda-feira (24) à noite e 100 atingiram a Coreia do Norte, em particular na província de Gyeonggi e na capital Seul, afirmou o Estado-Maior Conjunto sul-coreano.
Os sacos amarrados aos balões continham "em sua maioria resíduos de papel e não apresentavam risco à segurança", segundo fontes militares.
Na segunda, Seul afirmou que parasitas provenientes de fezes humanas e roupas ocidentais desgastadas foram encontrados nas sacolas de lixo transportadas por balões da Coreia do Norte para o Sul.
Pyongyang enviou mais de mil balões carregados de lixo para o Sul nas últimas semanas, em retaliação aos panfletos enviados por ativistas contrários ao líder norte-coreano Kim Jong Un.
Suspensão de acordo militar
A Coreia do Sul suspenderá completamente um acordo militar que assinou com a Coreia do Norte em 2018, depois que o regime de Pyongyang enviou centenas de balões com lixo ao país vizinho, anunciou o Conselho de Segurança Nacional (NSC).
No ano passado, o governo de Seul suspendeu parcialmente o acordo, depois que a Coreia do Norte colocou um satélite espião em órbita.
Agora, o NSC recomendará ao governo "suspender com todos os efeitos" o Acordo Militar de 19 de setembro, "até o retorno da confiança mútua entre as duas Coreias".
No ano passado, o governo de Seul suspendeu parcialmente o acordo, depois que a Coreia do Norte colocou um satélite espião em órbita.
Agora, o NSC recomendará ao governo "suspender com todos os efeitos" o Acordo Militar de 19 de setembro, "até o retorno da confiança mútua entre as duas Coreias".
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