Publicado 05/07/2024 10:54
O Vaticano anunciou nesta sexta-feira (5) que excomungou um arcebispo italiano ultraconservador por rejeitar a autoridade do papa Francisco.
Carlo Maria Vigano, de 83 anos, que foi citado em junho ante a Justiça da Santa Sé, foi excluído da Igreja Católica por "sua negativa em reconhecer e submeter-se ao sumo pontífice", afirmou o Dicastério para a Doutrina da Fé em um comunicado.
"Conhecemos suas declarações públicas que mostram a negativa (...) de comunhão com os membros da Igreja", afirmou.
Esta medida excepcional pode ter um forte impacto nos círculos ultraconservadores, especialmente nos Estados Unidos, onde a oposição ao pontificado do papa argentino é forte.
Este influente prelado italiano, que foi embaixador da Santa Sé nos Estados Unidos, anunciou ter sido citado em 20 de junho ante a Justiça do Vaticano, acusado de ter "negado a legitimidade do papa Francisco" e "rejeitado o Concílio Vaticano II".
"Repudio, rejeito e condeno os escândalos, os erros e a heresias de Jorge Mario Bergoglio [o papa Francisco], que tem uma gestão do poder absolutamente tirânico", disse então.
"Considero que as acusações apresentadas contra mim são um horror", afirmou na rede social X.
PublicidadeCarlo Maria Vigano, de 83 anos, que foi citado em junho ante a Justiça da Santa Sé, foi excluído da Igreja Católica por "sua negativa em reconhecer e submeter-se ao sumo pontífice", afirmou o Dicastério para a Doutrina da Fé em um comunicado.
"Conhecemos suas declarações públicas que mostram a negativa (...) de comunhão com os membros da Igreja", afirmou.
Esta medida excepcional pode ter um forte impacto nos círculos ultraconservadores, especialmente nos Estados Unidos, onde a oposição ao pontificado do papa argentino é forte.
Este influente prelado italiano, que foi embaixador da Santa Sé nos Estados Unidos, anunciou ter sido citado em 20 de junho ante a Justiça do Vaticano, acusado de ter "negado a legitimidade do papa Francisco" e "rejeitado o Concílio Vaticano II".
"Repudio, rejeito e condeno os escândalos, os erros e a heresias de Jorge Mario Bergoglio [o papa Francisco], que tem uma gestão do poder absolutamente tirânico", disse então.
"Considero que as acusações apresentadas contra mim são um horror", afirmou na rede social X.
O Concílio Vaticano II (1962-65), considerado como a adaptação da Igreja ao mundo moderno, "representa o câncer ideológico, teológico, moral e litúrgico do qual a Igreja 'Bergogliana' Sinodal é a metástase necessária", escreveu então.
Vigano foi núncio apostólico, o equivalente ao embaixador da Santa Sé em Washington, de 2011 a 2016, antes de se aposentar. É conhecido por suas repetidas acusações ao papa e suas posições contra sua autoridade.
Vigano foi núncio apostólico, o equivalente ao embaixador da Santa Sé em Washington, de 2011 a 2016, antes de se aposentar. É conhecido por suas repetidas acusações ao papa e suas posições contra sua autoridade.
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