Publicado 13/07/2024 13:36
O presidente americano, Joe Biden, tentou mais uma vez acabar com as especulações de que se retirará da disputa pela reeleição à Casa Branca em vários eventos de campanha nesta sexta-feira no estado de Michigan.
Pressionado por vozes, inclusive de do seu próprio partido, que lhe pedem que se aposente devido ao seu estado físico e mental aos 81 anos, Biden garantiu que continuará com a sua candidatura.
"Tem havido muita especulação ultimamente. O que Joe Biden vai fazer? (...), Esta é a minha resposta: sou candidato e vamos vencer", disse ele a apoiadores em Detroit, a maior cidade do Michigan, estado industrial do norte do país.
"Prometo que estou bem", afirmou o democrata mais cedo em um restaurante em Northville, nos subúrbios de Detroit, respondendo às críticas sobre a sua capacidade de liderar o país.
Para derrotar o republicano Donald Trump, Biden terá de vencer em vários estados considerados cruciais, que não optam tradicionalmente por democratas ou republicanos, como Michigan.
Para isso, não poupou esforços e em seu discurso descreveu seu rival como "uma ameaça à nação".
Ele denunciou o "Projeto 2025", um programa de governo da extrema direita do qual Trump tenta se distanciar apesar de ter sido elaborado por seus aliados.
"Os americanos querem um presidente, não um ditador", disse ele, referindo-se a uma declaração de Trump na qual garantiu que assumiria esse papel "por um dia".
Hemorragia
PublicidadePressionado por vozes, inclusive de do seu próprio partido, que lhe pedem que se aposente devido ao seu estado físico e mental aos 81 anos, Biden garantiu que continuará com a sua candidatura.
"Tem havido muita especulação ultimamente. O que Joe Biden vai fazer? (...), Esta é a minha resposta: sou candidato e vamos vencer", disse ele a apoiadores em Detroit, a maior cidade do Michigan, estado industrial do norte do país.
"Prometo que estou bem", afirmou o democrata mais cedo em um restaurante em Northville, nos subúrbios de Detroit, respondendo às críticas sobre a sua capacidade de liderar o país.
Para derrotar o republicano Donald Trump, Biden terá de vencer em vários estados considerados cruciais, que não optam tradicionalmente por democratas ou republicanos, como Michigan.
Para isso, não poupou esforços e em seu discurso descreveu seu rival como "uma ameaça à nação".
Ele denunciou o "Projeto 2025", um programa de governo da extrema direita do qual Trump tenta se distanciar apesar de ter sido elaborado por seus aliados.
"Os americanos querem um presidente, não um ditador", disse ele, referindo-se a uma declaração de Trump na qual garantiu que assumiria esse papel "por um dia".
Hemorragia
O presidente "entende que ainda existe uma certa ansiedade" no Congresso, por isso se concentra em "mostrar que é a melhor pessoa para enfrentar Donald Trump e derrotá-lo em novembro", disse na sexta-feira o porta-voz da campanha Michael Tyler.
Biden afirmou na quinta-feira que é "o mais qualificado" para ser presidente, durante uma coletiva de imprensa que deveria ter selado o seu destino político, incerto desde o debate desastroso de 27 de junho contra Trump, 78.
Apoiadores elogiaram o seu amplo conhecimento dos temas, especialmente os internacionais, e o seu controle da situação. Mas também houve quem tenha destacado os seus problemas de dicção e, em particular, dois grandes erros.
Pouco antes de se apresentar aos jornalistas, o presidente chamou o colega ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "presidente Putin".
Na coletiva de imprensa, Biden disse "vice-presidente Trump", em vez de vice-presidente Kamala Harris, para o deleite de seus rivais.
"Ótimo trabalho, Joe!", ironizou Trump.
Um dos arquitetos da vitória do líder democrata em 2020, o congressista afro-americano James Clyburn, assegurou à NBC que apoiava Biden.
A questão, agora, é saber se o presidente ganhou tempo suficiente para sobreviver à tempestade política e midiática, ou se tudo o que conseguiu foi adiar a sua retirada.
A deserção de parlamentares continua, embora ainda não tenha se transformado em hemorragia. Apenas 15 congressistas democratas pediram abertamente ao presidente americano que retire a sua candidatura antes da convenção de nomeação em Chicago, em agosto.
O foco está agora nas principais figuras do partido, especialmente na ex-presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi e no ex-presidente Barack Obama. A primeira insistiu nesta semana para que Joe Biden "tome uma decisão", uma maneira sutil de indicar que ela não necessariamente considera a decisão atual a mais adequada. Já Obama fez campanha com Biden e, até o momento, permanece em silêncio.
Biden afirmou na quinta-feira que é "o mais qualificado" para ser presidente, durante uma coletiva de imprensa que deveria ter selado o seu destino político, incerto desde o debate desastroso de 27 de junho contra Trump, 78.
Apoiadores elogiaram o seu amplo conhecimento dos temas, especialmente os internacionais, e o seu controle da situação. Mas também houve quem tenha destacado os seus problemas de dicção e, em particular, dois grandes erros.
Pouco antes de se apresentar aos jornalistas, o presidente chamou o colega ucraniano, Volodymyr Zelensky, de "presidente Putin".
Na coletiva de imprensa, Biden disse "vice-presidente Trump", em vez de vice-presidente Kamala Harris, para o deleite de seus rivais.
"Ótimo trabalho, Joe!", ironizou Trump.
Um dos arquitetos da vitória do líder democrata em 2020, o congressista afro-americano James Clyburn, assegurou à NBC que apoiava Biden.
A questão, agora, é saber se o presidente ganhou tempo suficiente para sobreviver à tempestade política e midiática, ou se tudo o que conseguiu foi adiar a sua retirada.
A deserção de parlamentares continua, embora ainda não tenha se transformado em hemorragia. Apenas 15 congressistas democratas pediram abertamente ao presidente americano que retire a sua candidatura antes da convenção de nomeação em Chicago, em agosto.
O foco está agora nas principais figuras do partido, especialmente na ex-presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi e no ex-presidente Barack Obama. A primeira insistiu nesta semana para que Joe Biden "tome uma decisão", uma maneira sutil de indicar que ela não necessariamente considera a decisão atual a mais adequada. Já Obama fez campanha com Biden e, até o momento, permanece em silêncio.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.