Comício de Trump foi interrompido após sons de tiros, na PensilvâniaAFP
Publicado 13/07/2024 21:58
Líderes políticos internacionais se manifestaram nas redes sociais após o atentado a tiros contra Donald Trump na Pensilvânia, nos EUA, neste sábado (13). O ex-presidente foi retirado às pressas do palco do evento eleitoral por agentes do FBI, com sangue na orelha.  

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, escreveu: "Não há absolutamente nenhum lugar para a violência política na nossa democracia. Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, todos deveríamos estar aliviados pelo fato de o ex-presidente Trump não ter sido gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. Michelle e eu desejamos a ele uma rápida recuperação."

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que ele e sua mulher, Sara Netanyahu, ficaram "chocados com o aparente ataque ao presidente Trump". "Oramos por sua segurança e rápida recuperação", acrescentou.
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A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, lamentou. "Dirijo-lhe a minha solidariedade e os meus melhores votos de uma rápida recuperação, com a esperança de que nos próximos meses da campanha eleitoral vejamos o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência."

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou o ataque. "Seja como for, condenamos o que aconteceu ao ex-presidente Donald Trump. A violência é irracional e desumana", disse.

O ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, também se manifestou: "Laura e eu estamos gratos pelo presidente Trump estar seguro após o ataque covarde à sua vida. E elogiamos os homens e mulheres do Serviço Secreto pela sua rápida resposta".
Bill Clinton, que também foi presidente dos EUA, afirmou estar grato por Trump estar seguro. "A violência não tem lugar na América, especialmente no nosso processo político. Hillary e eu estamos gratos pelo presidente Trump estar seguro, com o coração partido por todos os afetados pelo ataque no comício de hoje na Pensilvânia e gratos pela ação rápida do Serviço Secreto", escreveu.

O senador americano Bernie Sanders também se manifestou sobre o ocorrido. "A violência política é absolutamente inaceitável. Desejo a Donald Trump, e a qualquer outra pessoa que possa ter sido ferida, uma rápida recuperação", disse.

O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, declarou nas redes que "violência direcionada a qualquer partido político ou líder político é absolutamente inaceitável".
O presidente da Argentina, Javier Milei, prestou apoio ao publicar uma foto de Trump ferido. "Todo o meu apoio e solidariedade ao presidente e candidato Donald Trump, vítima de uma covarde tentativa de assassinato que colocou em risco sua vida e a de centenas de pessoas. Não surpreende a desesperação da esquerda internacional, que hoje vê sua ideologia nefasta expirar e está disposta a desestabilizar as democracias e promover a violência para se manter no poder. Com medo de perder nas urnas, recorrem ao terrorismo para impor sua agenda retrógrada e autoritária. Desejo uma rápida recuperação ao Presidente Trump e espero que as eleições nos Estados Unidos ocorram de maneira justa, pacífica e democrática", escreveu.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán prestou solidariedade: “Meus pensamentos e preces estão com Donald Trump nessas horas sombrias", disse.

No Brasil, Lula disse que o atentado "deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política.''

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, condenou "inequivocamente o ato de violência política".

Já o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse estar "enojado" com o atentado contra Trump e afirmou que "a violência política nunca é aceitável".

A Costa Rica também condenou o ataque e disse que estava acompanhando as atualizações sobre "este ato inaceitável".

"Como líder em democracia e paz, rejeitamos todas as formas de violência", disse a Presidência.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, expressou sua "condenação incondicional" ao atentado.

"A violência é uma ameaça às democracias e enfraquece nossa convivência. Todos devemos rejeitá-la", disse Boric.

Na Bolívia, o presidente Luis Arce disse que "apesar de nossas profundas diferenças ideológicas e políticas, a violência, venha de onde vier, deve ser sempre rejeitada por todos."

O governo da Colômbia também condenou o ataque: “Como país que sofreu com a violência, reafirmamos que esta não tem nenhum espaço no debate político e eleitoral".

"Temos sido adversários, mas desejo ao presidente Trump saúde e vida longa, e repudio esse atentado", declarou o presidente Nicolás Maduro durante um comício eleitoral na Venezuela.

No Equador, que em agosto de 2023 sofreu o assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio, o governo condenou "todas as formas de violência política"e destacou que o magnicídio do ano passado "demonstrou os profundos danos que o extremismo político inflige aos processos eleitorais".

Na América Central, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, criticou o ataque e alertou que "quando a violência entra na arena política, perturba os processos (eleitorais) e ameaça as liberdades que a democracia garante".

A presidente da Comissão Europeia, o Executivo da União Europeia, disse estar "profundamente chocada com o tiroteio". “Desejo a Donald Trump uma recuperação rápida", declarou Ursula von der Leyen.

A Rússia condenou "qualquer manifestação de violência no âmbito da luta política", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao mesmo tempo que denunciou "várias tentativas de eliminar o candidato Trump do cenário político".

O primeiro-Ministro britânico, Keir Starmer, disse que estava "horrorizado com as cenas chocantes" no comício. "A violência política de qualquer forma não tem lugar em nossas sociedades", disse o premiê.

Na França, o presidente Emmanuel Macron enviou "desejos de uma rápida recuperação" a Trump. "É uma tragédia para as nossas democracias".

O chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, chamou a tentativa de assassinato de "desprezível" e disse que a violência política é uma ameaça à democracia.

Na Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez expressou a sua "veemente condenação" e afirmou que "a violência e o ódio não têm espaço em uma democracia".

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, desejou a Trump uma "rápida recuperação". "Esta violência não tem justificativa e não tem espaço em nenhum lugar do mundo", disse.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que estava "chocado" e destacou que "os aliados estão unidos para defender a nossa liberdade e os nossos valores".

Na Ásia, o presidente da China, Xi Jinping, expressou sua "compaixão e simpatia" por Trump, afirma um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou estar "profundamente preocupado" pelo atentado contra Trump.

"Eu condeno veementemente o incidente. A violência não tem lugar em democracias. Eu desejo a ele uma recuperação rápida", acrescentou.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, se manifestou contra ataques políticos, dizendo que "devemos nos manter firmes contra qualquer forma de violência que desafie a democracia."

O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ofereceu suas "sinceras condolências" às vítimas do ataque.

"A violência política de todo tipo nunca é aceitável em nossas democracias", disse.

Anthony Albanese, da Austrália, descreveu o tiroteio como "preocupante e perturbador", expressando seu alívio pelo fato de Trump estar seguro.

"Não há lugar para a violência no processo democrático", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro da Nova Zelândia, Chris Luxon, ecoou essas opiniões, escrevendo "nenhum país deve enfrentar tal violência política."


*Com informações da AFP
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