Publicado 23/07/2024 10:56
Um deslizamento de terra causado pelas fortes chuvas deixou quase 150 mortos em uma área de difícil acesso no sul da Etiópia. Este é o pior desastre do gênero no país africano.
PublicidadeSegundo o administrador da zona de Gofa, Dagemawi Ayele, citado pela EBC, a maior parte das vítimas morreu soterrada na segunda-feira (22), quando tentavam ajudar os habitantes de uma casa. As autoridades relataram 146 mortes.
No entanto, a rádio pública etíope EBC falou em 157 mortos, citando a autoridade responsável da área, e explicou que foram encontrados cinco sobreviventes. Este é o deslizamento de terra mais mortal registrado até agora na Etiópia, o segundo país mais populoso do continente africano, com 120 milhões de habitantes.
"Um total de 146 corpos foram encontrados, dos quais 96 homens e 50 mulheres", disse Habtamu Fetena, chefe de relações públicas de Gofa, em comunicado, alertando que o número de mortos pode aumentar.
O acidente ocorreu no 'kebele' (divisão administrativa) de Kencho, localizado no 'woreda' (distrito) de Geze-Gofa, uma área rural, montanhosa e de difícil acesso, a mais de 450 quilômetros e a dez horas de carro de Adis Abeba, a capital da Etiópia.
“Aqueles que correram para salvar vidas morreram... incluindo o administrador local, professores, profissionais de saúde e agricultores”, disse Dagemawi, citado pela EBC.
Um etíope residente em Nairóbi, originário da região, descreveu a zona da tragédia como rural, isolada e montanhosa e explicou que como o solo não é firme “quando chove muito, afunda e cai imediatamente”.
O presidente executivo da União Africana, Moussa Faki Mahamat, expressou na rede X a sua “solidariedade com o povo e o governo etíope”. Fotos postadas no Facebook pelas autoridades mostram uma multidão no sopé de uma colina que praticamente desmoronou.
"Um total de 146 corpos foram encontrados, dos quais 96 homens e 50 mulheres", disse Habtamu Fetena, chefe de relações públicas de Gofa, em comunicado, alertando que o número de mortos pode aumentar.
O acidente ocorreu no 'kebele' (divisão administrativa) de Kencho, localizado no 'woreda' (distrito) de Geze-Gofa, uma área rural, montanhosa e de difícil acesso, a mais de 450 quilômetros e a dez horas de carro de Adis Abeba, a capital da Etiópia.
“Aqueles que correram para salvar vidas morreram... incluindo o administrador local, professores, profissionais de saúde e agricultores”, disse Dagemawi, citado pela EBC.
Um etíope residente em Nairóbi, originário da região, descreveu a zona da tragédia como rural, isolada e montanhosa e explicou que como o solo não é firme “quando chove muito, afunda e cai imediatamente”.
O presidente executivo da União Africana, Moussa Faki Mahamat, expressou na rede X a sua “solidariedade com o povo e o governo etíope”. Fotos postadas no Facebook pelas autoridades mostram uma multidão no sopé de uma colina que praticamente desmoronou.
Esta região do sul da Etiópia é uma das mais afetadas pelas cheias de abril e maio, durante a época das chuvas. O deslizamento de terra mais mortal da África ocorreu em 14 de agosto de 2017 em Freetown, capital da Serra Leoa, deixando 1.141 mortos.
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