Publicado 23/07/2024 22:44
Oito marinheiros morreram e cinco estão desaparecidos após o naufrágio de um barco pesqueiro nas imediações das Ilhas Malvinas, no Atlântico Sul, informaram na noite desta terça-feira (23) autoridades da Espanha, de onde procedia parte da tripulação.
Há "14 sobreviventes, oito corpos recuperados, cinco pessoas desaparecidas", informou a representação do governo espanhol na região da Galícia, citando a autoridade marítima das Malvinas, que ainda não divulgou publicamente o balanço de vítimas do naufrágio do barco pesqueiro Argos Georgia, com 27 tripulantes.
Segundo a delegação do governo espanhol, "todos os sobreviventes gozam de boa saúde e apenas foram reportadas lesões leves e enfermidades leves".
Os 14 sobreviventes, 13 em um barco e um em outro, estavam a caminho do porto de Stanley nas Ilhas Malvinas (Falkland para os britânicos).
"O King Edward VII Memorial Hospital" de Stanley (Puerto Argentino para Buenos Aires), capital do arquipélago, "está preparado para receber os sobreviventes para uma avaliação médica", acrescentou a representação do governo espanhol.
Dos 27 tripulantes do pesqueiro, dez eram espanhóis, entre os quais havia dois pesquisadores, conforme explicou o ministro de Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares.
Dois dos espanhóis morreram e outros dois estão desaparecidos, detalhou a delegação do governo espanhol na Galícia, região autônoma no noroeste da Espanha de onde procediam as duas vítimas fatais.
De acordo com as autoridades das Malvinas, o naufrágio ocorreu na tarde de segunda-feira "cerca de 200 milhas náuticas [370 quilômetros] a leste de Stanley", segundo uma nota do governo deste território britânico publicada no Facebook.
O delegado do governo espanhol na Galícia, Pedro Blanco, falou pessoalmente com as famílias dos tripulantes espanhóis "para lhes transmitir a informação e se colocar à disposição para o que for necessário, com o compromisso de seguir proporcionando qualquer novidade", conclui o comunicado deste órgão que representa a administração central de Madri nessa região autônoma.
Condições meteorológicas 'extremamente difíceis'
PublicidadeHá "14 sobreviventes, oito corpos recuperados, cinco pessoas desaparecidas", informou a representação do governo espanhol na região da Galícia, citando a autoridade marítima das Malvinas, que ainda não divulgou publicamente o balanço de vítimas do naufrágio do barco pesqueiro Argos Georgia, com 27 tripulantes.
Segundo a delegação do governo espanhol, "todos os sobreviventes gozam de boa saúde e apenas foram reportadas lesões leves e enfermidades leves".
Os 14 sobreviventes, 13 em um barco e um em outro, estavam a caminho do porto de Stanley nas Ilhas Malvinas (Falkland para os britânicos).
"O King Edward VII Memorial Hospital" de Stanley (Puerto Argentino para Buenos Aires), capital do arquipélago, "está preparado para receber os sobreviventes para uma avaliação médica", acrescentou a representação do governo espanhol.
Dos 27 tripulantes do pesqueiro, dez eram espanhóis, entre os quais havia dois pesquisadores, conforme explicou o ministro de Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares.
Dois dos espanhóis morreram e outros dois estão desaparecidos, detalhou a delegação do governo espanhol na Galícia, região autônoma no noroeste da Espanha de onde procediam as duas vítimas fatais.
De acordo com as autoridades das Malvinas, o naufrágio ocorreu na tarde de segunda-feira "cerca de 200 milhas náuticas [370 quilômetros] a leste de Stanley", segundo uma nota do governo deste território britânico publicada no Facebook.
O delegado do governo espanhol na Galícia, Pedro Blanco, falou pessoalmente com as famílias dos tripulantes espanhóis "para lhes transmitir a informação e se colocar à disposição para o que for necessário, com o compromisso de seguir proporcionando qualquer novidade", conclui o comunicado deste órgão que representa a administração central de Madri nessa região autônoma.
Condições meteorológicas 'extremamente difíceis'
"Os 27 tripulantes do pesqueiro Argos Georgia foram forçados a abandonar o navio pouco depois das 16h [mesmo horário em Brasília], e alguns membros da tripulação embarcaram nos botes salva-vidas", detalha o comunicado.
Aeronaves das Forças Britânicas das Ilhas do Atlântico Sul (BFSAI, na sigla em inglês) avistaram os botes e conseguiram localizá-los.
Um navio-patrulha, FPV Lilibet, e dois barcos pesqueiros, foram alertados e se dirigiram para a área indicada.
Horas antes, as autoridades do arquipélago haviam assinalado que as condições meteorológicas eram "extremamente difíceis", o que impediu o resgate da tripulação por helicóptero na segunda-feira, mesmo após duas tentativas.
Robert Ervik, proprietário do navio pesqueiro com bandeira da Ilha de Santa Helena, confirmou à AFP que a embarcação começou a afundar na segunda-feira.
As Malvinas, chamadas de Falkland pelos britânicos, formam um arquipélago cuja soberania é disputada por Argentina e Reino Unido.
Em 1982, as ilhas foram cenário de uma guerra de 74 dias, que resultou na rendição das tropas sul-americanas no arquipélago, com saldo de 649 argentinos e 255 britânicos mortos.
Aeronaves das Forças Britânicas das Ilhas do Atlântico Sul (BFSAI, na sigla em inglês) avistaram os botes e conseguiram localizá-los.
Um navio-patrulha, FPV Lilibet, e dois barcos pesqueiros, foram alertados e se dirigiram para a área indicada.
Horas antes, as autoridades do arquipélago haviam assinalado que as condições meteorológicas eram "extremamente difíceis", o que impediu o resgate da tripulação por helicóptero na segunda-feira, mesmo após duas tentativas.
Robert Ervik, proprietário do navio pesqueiro com bandeira da Ilha de Santa Helena, confirmou à AFP que a embarcação começou a afundar na segunda-feira.
As Malvinas, chamadas de Falkland pelos britânicos, formam um arquipélago cuja soberania é disputada por Argentina e Reino Unido.
Em 1982, as ilhas foram cenário de uma guerra de 74 dias, que resultou na rendição das tropas sul-americanas no arquipélago, com saldo de 649 argentinos e 255 britânicos mortos.
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