Publicado 26/07/2024 08:05 | Atualizado 26/07/2024 12:37
A tensão entre Kamala Harris e Donald Trump aumentava, com uma troca de acusações entre os dois durante a campanha eleitoral norte-americana.
Enquanto a vice-presidente acusou o candidato republicano de arrastar o país para "um passado obscuro", o magnata afirmou que os democratas tiraram Joe Biden da disputa para colocar em seu lugar uma possível candidata "lunática" e "mentirosa".
Em mensagem na rede social X, Kamala disse estar preparada para debater com Trump, e acusou o adversário de recuar após concordar com um debate em 10 de setembro.
Trump, por sua parte, esclareceu mais tarde que seria "inoportuno" realizar o debate até que a vice-presidente seja nomeada oficialmente candidata democrata na convenção do partido em agosto.
"Os democratas ainda podem mudar de ideia", disse o porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, em nota. O que está certo é que as trocas de acusações entre os dois continuam.
O programa dos republicanos "é um plano para devolver os Estados Unidos a um passado obscuro", disse Kamala à Federação Americana de Professores, reunida em Houston.
"Trump e seus aliados extremistas querem levar nossa nação de volta a políticas econômicas fracassadas, à luta contra os sindicatos, à volta das isenções fiscais para os bilionários", acrescentou a candidata democrata, que deve ser oficialmente indicada na convenção do partido em agosto.
A ex-senadora e ex-procuradora de 59 anos defendeu os sindicatos, que "ajudaram a construir a classe média americana". Os democratas, disse ela, querem educação e saúde para todos e apoiam o controle de armas e o direito ao aborto.
Apoio latino
PublicidadeEnquanto a vice-presidente acusou o candidato republicano de arrastar o país para "um passado obscuro", o magnata afirmou que os democratas tiraram Joe Biden da disputa para colocar em seu lugar uma possível candidata "lunática" e "mentirosa".
Em mensagem na rede social X, Kamala disse estar preparada para debater com Trump, e acusou o adversário de recuar após concordar com um debate em 10 de setembro.
Trump, por sua parte, esclareceu mais tarde que seria "inoportuno" realizar o debate até que a vice-presidente seja nomeada oficialmente candidata democrata na convenção do partido em agosto.
"Os democratas ainda podem mudar de ideia", disse o porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, em nota. O que está certo é que as trocas de acusações entre os dois continuam.
O programa dos republicanos "é um plano para devolver os Estados Unidos a um passado obscuro", disse Kamala à Federação Americana de Professores, reunida em Houston.
"Trump e seus aliados extremistas querem levar nossa nação de volta a políticas econômicas fracassadas, à luta contra os sindicatos, à volta das isenções fiscais para os bilionários", acrescentou a candidata democrata, que deve ser oficialmente indicada na convenção do partido em agosto.
A ex-senadora e ex-procuradora de 59 anos defendeu os sindicatos, que "ajudaram a construir a classe média americana". Os democratas, disse ela, querem educação e saúde para todos e apoiam o controle de armas e o direito ao aborto.
Apoio latino
"Nós queremos banir armas de assalto e eles querem banir livros", declarou Kamala. A democrata publicou nesta quinta seu primeiro vídeo de campanha, no qual clama por "liberdade". Como trilha sonora, usou a canção "Freedom" (Liberdade), de Beyoncé, que raramente cede suas músicas.
E ganhou outro apoio importante, o da sindicalista, feminista e ambientalista Dolores Huerta, muito influente entre os eleitores hispânicos.
"Donald Trump representa um grave perigo para as causas pelas quais lutei durante toda a minha vida. Mas Kamala Harris acredita, como eu, que os Estados Unidos são tão grandes quanto as oportunidades que criamos e as liberdades que proporcionamos a cada americano", diz Huerta em um comunicado.
Assim, Dolores entra para uma longa lista de grupos e congressistas latinos que apostam na vice-presidente. Por sua vez, Trump, que adora colocar apelidos, a chama de "Kamala, a mentirosa".
Em declarações à Fox News, afirmou que a ex-presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi e o ex-presidente Barack Obama conspiraram nos bastidores contra Biden e o derrubaram.
Pareciam gentis na televisão apoiando Biden, disse o republicano, "mas nos bastidores [...] foram brutais" com ele. "Estavam tentando dar um golpe de Estado", declarou.
Joe Biden explicou na quarta a seus compatriotas que desistiu de se candidatar a um segundo mandato pela "defesa da democracia" e para dar lugar a "vozes jovens", após semanas de pressão dos democratas devido a dúvidas sobre seu estado físico e sua agilidade mental.
'Tias dos gatos'
E ganhou outro apoio importante, o da sindicalista, feminista e ambientalista Dolores Huerta, muito influente entre os eleitores hispânicos.
"Donald Trump representa um grave perigo para as causas pelas quais lutei durante toda a minha vida. Mas Kamala Harris acredita, como eu, que os Estados Unidos são tão grandes quanto as oportunidades que criamos e as liberdades que proporcionamos a cada americano", diz Huerta em um comunicado.
Assim, Dolores entra para uma longa lista de grupos e congressistas latinos que apostam na vice-presidente. Por sua vez, Trump, que adora colocar apelidos, a chama de "Kamala, a mentirosa".
Em declarações à Fox News, afirmou que a ex-presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi e o ex-presidente Barack Obama conspiraram nos bastidores contra Biden e o derrubaram.
Pareciam gentis na televisão apoiando Biden, disse o republicano, "mas nos bastidores [...] foram brutais" com ele. "Estavam tentando dar um golpe de Estado", declarou.
Joe Biden explicou na quarta a seus compatriotas que desistiu de se candidatar a um segundo mandato pela "defesa da democracia" e para dar lugar a "vozes jovens", após semanas de pressão dos democratas devido a dúvidas sobre seu estado físico e sua agilidade mental.
'Tias dos gatos'
O republicano, 78, concentra agora seus ataques em Kamala e diz que ela é "pior" do que Biden. Em discurso antiaborto feito ontem, durante um comício na Carolina do Norte, ele a acusou de defender "a execução de bebês".
Seu companheiro de chapa, J.D. Vance, foi criticado hoje pela atriz Jennifer Aniston, por ter falado de "tias dos gatos sem filhos, solitárias e infelizes", referindo-se ao fato de Kamala não ter filhos.
A atriz do seriado "Friends", que reconheceu publicamente ter vivido um calvário tentando engravidar, respondeu ao senador no Instagram: "De verdade, não posso acreditar que isso venha de um potencial vice-presidente dos Estados Unidos."
'Czarina da fronteira'
Seu companheiro de chapa, J.D. Vance, foi criticado hoje pela atriz Jennifer Aniston, por ter falado de "tias dos gatos sem filhos, solitárias e infelizes", referindo-se ao fato de Kamala não ter filhos.
A atriz do seriado "Friends", que reconheceu publicamente ter vivido um calvário tentando engravidar, respondeu ao senador no Instagram: "De verdade, não posso acreditar que isso venha de um potencial vice-presidente dos Estados Unidos."
'Czarina da fronteira'
Vários republicanos, como o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, pediram nesta semana aos membros do partido que se concentrem na trajetória política de Kamala, e não em seu gênero ou cor de pele, informou a imprensa norte-americana.
Com seis votos favoráveis de democratas, os republicanos aprovaram nesta quinta, na Câmara, uma resolução crítica ao trabalho de Kamala Harris como encarregada da luta contra a imigração irregular.
A vice-presidente é chamada de "czarina da fronteira" pelo texto simbólico, que não causará repercussões na política migratória. Em uma nova pesquisa do New York Times/Siena College, Trump e Kamala estão empatados nas intenções de voto.
Com seis votos favoráveis de democratas, os republicanos aprovaram nesta quinta, na Câmara, uma resolução crítica ao trabalho de Kamala Harris como encarregada da luta contra a imigração irregular.
A vice-presidente é chamada de "czarina da fronteira" pelo texto simbólico, que não causará repercussões na política migratória. Em uma nova pesquisa do New York Times/Siena College, Trump e Kamala estão empatados nas intenções de voto.
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