Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia e Vladimir Putin, presidente da RússiaReprodução
Publicado 02/08/2024 09:52 | Atualizado 02/08/2024 09:53
O porta-voz do Kremlin destacou nesta sexta-feira, 2, que as negociações sobre o conflito na Ucrânia são "totalmente diferentes" das que permitiram implementar a maior troca de prisioneiros entre a Rússia e vários países ocidentais desde a Guerra Fria.
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"Quando falamos de Ucrânia e de problemas internacionais mais complexos, os princípios são totalmente diferentes", declarou Dmitri Peskov à imprensa, depois que lhe perguntaram se a última troca de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente levaria a avanços diplomáticos entre Kiev e Moscou. "O trabalho acontece de uma maneira totalmente diferente, seguindo outros princípios", insistiu.
As negociações entre Kiev e Moscou, mais de dois anos depois do início da ofensiva russa na Ucrânia, estão bloqueadas e cada lado levanta reivindicações que parecem irreconciliáveis.
Em meados de junho, a Ucrânia organizou na Suíça uma cúpula de paz com uma centena de países, principalmente aliados. A Rússia foi excluída. A China, um peso pesado diplomático e próxima a Moscou, se recusou a participar.
A Ucrânia anunciou estar elaborando para novembro, quando haverá eleições presidenciais nos Estados Unidos, um apoio vital a Kiev, plano que deve servir de base para uma futura cúpula na qual a Rússia participaria.
Nesta semana, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou em entrevista à imprensa francesa que "todo o mundo", incluindo a Ucrânia, quer que a Rússia participe de uma próxima cúpula de paz este ano.
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