Publicado 11/08/2024 08:31
A ex-primeira-dama argentina Fabiola Yáñez assegurou temer por sua segurança e disse ser vítima de assédio por parte do ex-presidente Alberto Fernández (2019-2023), a quem denunciou por violência de gênero, segundo uma entrevista publicada neste sábado (10) pelo site informativo Infobae.
"Tenho que me resguardar, tenho medo", afirmou Yáñez. O juiz argentino que conduz o caso, Julián Ercolini, decidiu reforçar a segurança da ex-primeira-dama em Madri, na Espanha, onde ela reside com seu filho de dois anos, fruto de sua relação de mais de uma década com o ex-presidente.
"Durante dois meses ele me ameaçou dia sim, dia não, dizendo que se eu fizesse isso, se fizesse aquilo, ele se suicidaria", disse Yáñez, referindo-se a Fernández.
Trata-se da primeira entrevista desta ex-jornalista de 43 anos desde que apresentou uma denúncia contra Fernández por violência de gênero, após virem à tona fotografias em que aparece com marcas de golpes e hematomas em um braço e no rosto.
"Hoje eu não pude sair de casa, puseram inibidores para que não pudesse sair de casa. Inibidores que faziam com que o carro desligasse", relatou, pedindo uma investigação. "A Justiça precisa averiguar porque eu não sei por que isso aconteceu", afirmou.
"Eu cuidei desse homem muitas vezes. Aqueles vídeos que apareceram outro dia não são nada comparados ao que ele fez", disse Yáñez sobre um vídeo que veio à público dias atrás, no qual supostamente se ouve a voz de Fernández, mas cuja imagem não aparece, fazendo graça com uma jovem jornalista de entretenimento que bebe e ri no gabinete presidencial.
Yáñez também garantiu que sofreu "assédio telefônico e terrorismo psicológico" de parte do ex-presidente e que não recebeu ajuda, embora "muitas pessoas" soubessem da suposta situação de violência envolvendo o casal quando ambos conviviam na residência presidencial em Buenos Aires.
O ex-presidente, de 65 anos, nega todas as acusações. "A verdade dos fatos é outra", frisou ele através das redes sociais.
A Justiça fez buscas na residência de Fernández em Buenos Aires e apreendeu seu telefone celular. Também impôs medidas restritivas como proibir sua saída do país, segundo fontes judiciais citadas na imprensa argentina. O caso provocou repercussão em todo o espectro político argentino, especialmente na oposição peronista, o movimento no qual milita o ex-mandatário.
Publicidade"Tenho que me resguardar, tenho medo", afirmou Yáñez. O juiz argentino que conduz o caso, Julián Ercolini, decidiu reforçar a segurança da ex-primeira-dama em Madri, na Espanha, onde ela reside com seu filho de dois anos, fruto de sua relação de mais de uma década com o ex-presidente.
"Durante dois meses ele me ameaçou dia sim, dia não, dizendo que se eu fizesse isso, se fizesse aquilo, ele se suicidaria", disse Yáñez, referindo-se a Fernández.
Trata-se da primeira entrevista desta ex-jornalista de 43 anos desde que apresentou uma denúncia contra Fernández por violência de gênero, após virem à tona fotografias em que aparece com marcas de golpes e hematomas em um braço e no rosto.
"Hoje eu não pude sair de casa, puseram inibidores para que não pudesse sair de casa. Inibidores que faziam com que o carro desligasse", relatou, pedindo uma investigação. "A Justiça precisa averiguar porque eu não sei por que isso aconteceu", afirmou.
"Eu cuidei desse homem muitas vezes. Aqueles vídeos que apareceram outro dia não são nada comparados ao que ele fez", disse Yáñez sobre um vídeo que veio à público dias atrás, no qual supostamente se ouve a voz de Fernández, mas cuja imagem não aparece, fazendo graça com uma jovem jornalista de entretenimento que bebe e ri no gabinete presidencial.
Yáñez também garantiu que sofreu "assédio telefônico e terrorismo psicológico" de parte do ex-presidente e que não recebeu ajuda, embora "muitas pessoas" soubessem da suposta situação de violência envolvendo o casal quando ambos conviviam na residência presidencial em Buenos Aires.
O ex-presidente, de 65 anos, nega todas as acusações. "A verdade dos fatos é outra", frisou ele através das redes sociais.
A Justiça fez buscas na residência de Fernández em Buenos Aires e apreendeu seu telefone celular. Também impôs medidas restritivas como proibir sua saída do país, segundo fontes judiciais citadas na imprensa argentina. O caso provocou repercussão em todo o espectro político argentino, especialmente na oposição peronista, o movimento no qual milita o ex-mandatário.
A ex-presidente e ex-vice de Fernández, Cristina Kirchner, afirmou na rede social X que seu companheiro de governo "não foi um bom presidente". Ademais, considerou que as imagens sobre o caso que vieram à tona "delatam os aspectos mais sórdidos e obscuros da condição humana".
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