Publicado 15/08/2024 08:39 | Atualizado 15/08/2024 13:49
Um tribunal condenou nesta quinta-feira uma cidadã russo-americana a 12 anos de prisão por "traição" por ter feito uma doação a uma organização que ajuda a Ucrânia.
PublicidadeSegundo a imprensa russa, a bailarina Ksenia Karelina doou cerca de 50 dólares (273 reais) no início do conflito à ONG Razom, que fornece assistência material à Ucrânia.
Natural da cidade russa de Yekaterinburg, nos Urais, Karelina viveu na Califórnia, nos Estados Unidos, para onde emigrou há mais de dez anos e obteve a nacionalidade. Ela foi presa na Rússia em fevereiro de 2024, durante uma viagem para visitar os avós.
"O tribunal considerou Ksenia Karelina culpada de alta traição e a condenou a 12 anos de prisão", disse o tribunal, onde a mulher de 32 anos foi julgada a portas fechadas.
O tribunal estimou que estes fundos foram "utilizados para a compra de equipamento médico, armas e munições para as forças armadas ucranianas". "Ao longo do julgamento, a acusada reconheceu sua culpa", acrescentou o juiz.
Em uma carta divulgada nesta quinta-feira nas redes sociais por seu advogado, a acusada agradece às pessoas que a apoiaram.
Washington acusa regularmente Moscou de prender cidadãos americanos para usá-los como moeda de troca, como aconteceu este mês com a maior troca de prisioneiros entre a Rússia e os países ocidentais desde a Guerra Fria.
Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, milhares de pessoas foram condenadas, ameaçadas ou presas na Rússia por se oporem ao conflito.
Os julgamentos por "traição" se multiplicaram, sempre acompanhados de penas severas.
"O tribunal considerou Ksenia Karelina culpada de alta traição e a condenou a 12 anos de prisão", disse o tribunal, onde a mulher de 32 anos foi julgada a portas fechadas.
O tribunal estimou que estes fundos foram "utilizados para a compra de equipamento médico, armas e munições para as forças armadas ucranianas". "Ao longo do julgamento, a acusada reconheceu sua culpa", acrescentou o juiz.
Em uma carta divulgada nesta quinta-feira nas redes sociais por seu advogado, a acusada agradece às pessoas que a apoiaram.
Washington acusa regularmente Moscou de prender cidadãos americanos para usá-los como moeda de troca, como aconteceu este mês com a maior troca de prisioneiros entre a Rússia e os países ocidentais desde a Guerra Fria.
Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, milhares de pessoas foram condenadas, ameaçadas ou presas na Rússia por se oporem ao conflito.
Os julgamentos por "traição" se multiplicaram, sempre acompanhados de penas severas.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.