Serra da Água é um dos povoados atingidosReprodução
Publicado 19/08/2024 14:34 | Atualizado 19/08/2024 14:37
Um incêndio florestal destruiu, em cinco dias, pelo menos 5.000 hectares de vegetação na ilha portuguesa da Madeira, indicaram as autoridades locais que, nesta segunda-feira (19), controlaram duas das três frentes que seguiam ativas no dia anterior.
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O incêndio começou na quarta-feira no município de Ribeira Brava e se propagou aos povoados vizinhos de Câmara de Lobos e Ponta do Sol, localizados na costa sul da ilha, a 1.000 quilômetros ao sudoeste de Lisboa.
"Até agora não há nenhuma vítima que lamentar, nenhuma casa consumida pelo fogo nem nenhuma infraestrutura essencial destruída", disse na noite de domingo o presidente regional, Miguel Alburquerque, em coletiva de imprensa.
As chamas avançaram por regiões íngremes e de difícil acesso, estimuladas pelo vento e pelo calor, ameaçando várias localidades e obrigando a mobilização de quase 200 bombeiros.
Cento e sessenta pessoas foram retiradas no domingo por precaução, sobretudo pelo risco de inalação de fumaça. No entanto, nesta segunda-feira, muitos desses moradores puderam voltar às suas casas.
O prefeito de Câmara de Lobos, Leonel Silva, explicou, nesta segunda-feira, à imprensa local que as duas frentes ativas nessa localidade foram controladas. "A situação está sob controle e o fogo está praticamente extinto", afirmou, segundo a agência de notícias Lusa.
Um foco segue ativo no município de Ponta do Sol, mas não representa nenhum risco para as casas, segundo a prefeita Celia Pessegueiro.
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