Santo Sudário fica exposto na Catedral de Turim, na ItáliaReprodução / X
Publicado 22/08/2024 09:10 | Atualizado 22/08/2024 09:24
Um novo estudo de pesquisadores do Instituto de Cristalografia da Itália sugere que o Santo Sudário, lençol de linho que teria sido usado para envolver o corpo de Jesus antes do seu sepultamento, pode realmente ser da época dele. A descoberta foi feita através de uma técnica avançada de análises em raios-X. O artefato é guardado há séculos na Catedral de Turim.
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A veracidade desta história é discutida até hoje por estudiosos. No entanto, a pesquisa, liderada pelo Dr. Liberato De Caro, pode alterar o rumo do debate.
Em 1988, testes com datação de carbono indicaram que o Santo Sudário era da Idade Média e, portanto, posterior à época da morte de Jesus, entre os anos 30 d.C. e 33 d.C. Mas as novas análises mediram o envelhecimento da celulose no linho baseado em parâmetros como temperatura e umidade, determinando que o pano foi feito em um período que coincide com a vida do nazareno.
De Caro questiona a veracidade dos testes com carbono e afirma que comparações realizadas com os tecidos de Israel da época não foram compatíveis com o Santo Sudário, o que reforça que a teoria anterior estava errada.
O Instituto de Cristalografia, especializado na estrutura interna de cristais, analisou oito pequenas amostras de linho e identificou padrões na celulose e a sua estrutura.
Segundo a Bíblia, em Mateus 27,59-60, José de Arimatéia envolveu o corpo de Jesus em um lençol de linho antes de colocá-lo no túmulo. As descobertas reforçam a tese de que o objeto é autêntico.
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