Publicado 20/09/2024 09:44
O mês de setembro foi nomeado pela Federação Mundial do Coração, com apoio das Nações Unidas, como o mês de conscientização das doenças cardiovasculares, condição que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a principal causa de óbitos em âmbito global, representando aproximadamente 32% de todas as mortes em 2019, equivalendo a cerca de 18 milhões de óbitos por ano.
PublicidadeNo Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares seguem essa tendência, representando cerca de 400 mil casos anualmente. Entre as condições cardíacas mais incidentes estão doenças como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca2.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) afirma que os principais fatores de risco para doenças cardíacas são dietas inadequadas, sedentarismo, uso de tabaco e uso nocivo do álcool, além de fatores comportamentais, podendo se manifestar nos indivíduos por meio de pressão ou glicemia alta, sobrepeso e obesidade. Além disso, o fator hereditário também é um importante causador de doenças cardiovasculares, que necessita de atenção e acompanhamento médico em casos de familiares com alguma doença, devido à predisposição.
Os sintomas que apontam para alguma condição no coração geralmente são os mesmos – dor ou desconforto no peito, nos braços, ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou costas – podendo haver diferenças no caso de mulheres, que podem sentir náuseas e fadiga, fatores menos reconhecidos como sinais de um problema cardíaco, de acordo com dados da American Heart Association.
"Para prevenir doenças cardiovasculares e melhorar a saúde do coração é essencial adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, e evitar o uso de tabaco e consumo excessivo de álcool. Além disso, é importante atentar-se às doenças correlacionadas e realizar exames periódicos para monitorar pressão arterial, colesterol e glicemia, que também são essenciais para proteger não apenas o coração, mas também os rins. A hipertensão e o diabetes, por exemplo, podem agravar problemas renais, e um acompanhamento regular pode ajudar a evitar que essas condições evoluam para um quadro de complicações", afirma a médica cardiologista e presidente do departamento de insuficiência cardíaca (DEIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Dra. Lídia Moura.
A paciente Katia Arruda, de 63 anos, foi diagnosticada com insuficiência cardíaca e cardiopatia moderada há quatro anos e passou por um período de estabilidade a partir da adesão ao tratamento. Recentemente, voltou a enfrentar sintomas graves e aguarda um cateterismo.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) afirma que os principais fatores de risco para doenças cardíacas são dietas inadequadas, sedentarismo, uso de tabaco e uso nocivo do álcool, além de fatores comportamentais, podendo se manifestar nos indivíduos por meio de pressão ou glicemia alta, sobrepeso e obesidade. Além disso, o fator hereditário também é um importante causador de doenças cardiovasculares, que necessita de atenção e acompanhamento médico em casos de familiares com alguma doença, devido à predisposição.
Os sintomas que apontam para alguma condição no coração geralmente são os mesmos – dor ou desconforto no peito, nos braços, ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou costas – podendo haver diferenças no caso de mulheres, que podem sentir náuseas e fadiga, fatores menos reconhecidos como sinais de um problema cardíaco, de acordo com dados da American Heart Association.
"Para prevenir doenças cardiovasculares e melhorar a saúde do coração é essencial adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, e evitar o uso de tabaco e consumo excessivo de álcool. Além disso, é importante atentar-se às doenças correlacionadas e realizar exames periódicos para monitorar pressão arterial, colesterol e glicemia, que também são essenciais para proteger não apenas o coração, mas também os rins. A hipertensão e o diabetes, por exemplo, podem agravar problemas renais, e um acompanhamento regular pode ajudar a evitar que essas condições evoluam para um quadro de complicações", afirma a médica cardiologista e presidente do departamento de insuficiência cardíaca (DEIC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Dra. Lídia Moura.
A paciente Katia Arruda, de 63 anos, foi diagnosticada com insuficiência cardíaca e cardiopatia moderada há quatro anos e passou por um período de estabilidade a partir da adesão ao tratamento. Recentemente, voltou a enfrentar sintomas graves e aguarda um cateterismo.
"Além da insuficiência cardíaca e cardiopatia, também tenho lúpus, o que acredito ter agravado as outras condições. Estamos na luta, por meio do grupo que criei no Facebook quando recebi o diagnóstico de IC. Já somos mais de 8 mil pessoas e nunca desistimos. Sempre falo para as pessoas controlarem e cuidarem da pressão. Antes achava que para minha idade, 14 e 15 de pressão era normal, e não é! Os médicos disseram que aí foi o meu erro. Controlem a pressão, porque isso dá problemas no coração".
"Para aqueles que já enfrentam esse tipo de condição, um tratamento eficaz, aliado a mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico contínuo é essencial para melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações graves. Além disso, nós, como profissionais, investimos continuamente em pesquisas e tecnologias para aprofundar nosso entendimento sobre a interação e a relação entre as doenças cardiovasculares, renais e metabólicas, garantindo uma abordagem mais precisa e centrada no paciente", completa a médica.
"Para aqueles que já enfrentam esse tipo de condição, um tratamento eficaz, aliado a mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico contínuo é essencial para melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações graves. Além disso, nós, como profissionais, investimos continuamente em pesquisas e tecnologias para aprofundar nosso entendimento sobre a interação e a relação entre as doenças cardiovasculares, renais e metabólicas, garantindo uma abordagem mais precisa e centrada no paciente", completa a médica.
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