Publicado 21/09/2024 07:48
O ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad, afirmou neste sábado, 21, que o número de mortos em um bombardeio aéreo israelense que ocorreu no subúrbio de Beirute na sexta-feira, 20, subiu para 37, incluindo sete mulheres e três crianças.
Firass Abiad disse aos repórteres que 3 mil pessoas também ficaram feridas, das quais 15 permanecem no hospital. Este foi o maior ataque de Israel contra Beirute desde a última guerra entre Israel e a milícia xiita radical libanesa Hezbollah, em 2006.
O número de mortos inclui Ibrahim Akil, um comandante do Hezbollah que estava no comando das Forças de elite Radwan, assim como cerca de uma dúzia de membros do grupo que estavam se reunindo no porão do prédio que foi destruído. O Exército de Israel afirmou que 11 militantes do Hezbollah foram mortos no bombardeio.
Ataque
O bombardeio israelense ocorreu a luz do dia, em um bairro densamente povoado no subúrbio de Beirute, enquanto pessoas voltavam do trabalho e alunos das escolas. Tropas libanesas isolaram a área, impedindo que as pessoas chegassem perto do prédio que caiu, enquanto membros da Cruz Vermelha Libanesa retiravam corpos dos escombros.
O Hezbollah, por sua vez, também lançou ataques contra o sul de Israel. Segundo o Exército israelense, o Hezbollah disparou cerca de 140 projéteis contra posições de Israel no norte e muitos mísseis foram interceptados. Grupos de resgate e de incêndio estavam trabalhando em Israel para extinguir os incêndios causados pelos ataques do Hezbollah. O grupo libanês apontou que seus foguetes atingiram sedes de duas divisões militares de Israel no norte e nas Colinas do Golan.
Explosões de pagers e walkie-talkies
A troca de ataques entre Israel e a milícia xiita radical libanesa ficaram mais intensos após a explosão de pagers de integrantes do Hezbollah ao redor do Líbano na terça-feira, 17, em uma ação atribuída a Israel. Doze pessoas morreram no ataque e milhares ficaram feridas.
Um dia depois de explosões simultâneas de pagers ,walkie-talkies usados pelos militantes do grupo também explodiram na quarta-feira, 18. Somadas as duas explosões, o número de mortos chegou a 37 e 3 mil ficaram feridas.
Em um pronunciamento na quinta-feira, 19, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que o grupo irá retaliar contra Israel e não irá parar com os bombardeios no norte do país vizinho. "O inimigo cruzou todas as fronteiras e linhas vermelhas e enfrentará uma punição severa e justa."
Nova fase
Israel não admitiu estar por trás das explosões de pagers e walkie-talkies do Hezbollah, mas o governo israelense sinalizou ao longo da semana que a guerra está mudando de foco. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse na quarta-feira que o centro da guerra de Israel está indo em direção ao norte, referindo-se ao Líbano.
Hezbollah e Israel trocam ataques desde o início da guerra entre Tel-Aviv e o grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 250.
PublicidadeFirass Abiad disse aos repórteres que 3 mil pessoas também ficaram feridas, das quais 15 permanecem no hospital. Este foi o maior ataque de Israel contra Beirute desde a última guerra entre Israel e a milícia xiita radical libanesa Hezbollah, em 2006.
O número de mortos inclui Ibrahim Akil, um comandante do Hezbollah que estava no comando das Forças de elite Radwan, assim como cerca de uma dúzia de membros do grupo que estavam se reunindo no porão do prédio que foi destruído. O Exército de Israel afirmou que 11 militantes do Hezbollah foram mortos no bombardeio.
Ataque
O bombardeio israelense ocorreu a luz do dia, em um bairro densamente povoado no subúrbio de Beirute, enquanto pessoas voltavam do trabalho e alunos das escolas. Tropas libanesas isolaram a área, impedindo que as pessoas chegassem perto do prédio que caiu, enquanto membros da Cruz Vermelha Libanesa retiravam corpos dos escombros.
O Hezbollah, por sua vez, também lançou ataques contra o sul de Israel. Segundo o Exército israelense, o Hezbollah disparou cerca de 140 projéteis contra posições de Israel no norte e muitos mísseis foram interceptados. Grupos de resgate e de incêndio estavam trabalhando em Israel para extinguir os incêndios causados pelos ataques do Hezbollah. O grupo libanês apontou que seus foguetes atingiram sedes de duas divisões militares de Israel no norte e nas Colinas do Golan.
Explosões de pagers e walkie-talkies
A troca de ataques entre Israel e a milícia xiita radical libanesa ficaram mais intensos após a explosão de pagers de integrantes do Hezbollah ao redor do Líbano na terça-feira, 17, em uma ação atribuída a Israel. Doze pessoas morreram no ataque e milhares ficaram feridas.
Um dia depois de explosões simultâneas de pagers ,walkie-talkies usados pelos militantes do grupo também explodiram na quarta-feira, 18. Somadas as duas explosões, o número de mortos chegou a 37 e 3 mil ficaram feridas.
Em um pronunciamento na quinta-feira, 19, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que o grupo irá retaliar contra Israel e não irá parar com os bombardeios no norte do país vizinho. "O inimigo cruzou todas as fronteiras e linhas vermelhas e enfrentará uma punição severa e justa."
Nova fase
Israel não admitiu estar por trás das explosões de pagers e walkie-talkies do Hezbollah, mas o governo israelense sinalizou ao longo da semana que a guerra está mudando de foco. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse na quarta-feira que o centro da guerra de Israel está indo em direção ao norte, referindo-se ao Líbano.
Hezbollah e Israel trocam ataques desde o início da guerra entre Tel-Aviv e o grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro do ano passado, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram 1,2 mil pessoas e sequestraram 250.
Após o ataque, o Exército israelense iniciou uma ofensiva em Gaza, que deixou mais de 40 mil mortos, segundo o ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas e não diferencia civis de terroristas.
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