Publicado 26/09/2024 21:35
Policiais americanos realizaram uma operação em um centro médico de diagnósticos. pensando que se tratava de uma plantação de cannabis. Foi causada uma cena caótica que incluiu um fuzil dentro de uma máquina de ressonância magnética, de acordo com uma ação judicial apresentada na Califórnia.
Os proprietários do centro médico buscam na justiça uma compensação do Departamento de Polícia de Los Angeles por uma operação que seus advogados descreveram como "nada menos que um circo desorganizado".
A queixa detalha como uma equipe da unidade tática de elite invadiu o Centro de Diagnóstico Noho depois que o líder do grupo convenceu um magistrado a assinar um mandado de busca.
O agente Kenneth Franco utilizou suas "doze horas de treinamento em narcóticos" e descobriu que o local usava mais eletricidade do que os estabelecimentos vizinhos, afirma a ação.
"O agente Franco, portanto, concluiu que o centro cultivava cannabis, ignorando o fato de que se trata de um centro de diagnósticos que usa máquinas de ressonância magnética, raios X e outros equipamentos médicos, ao contrário das lojas vizinhas que vendem flores, chocolates e mercadorias infantis", diz o documento legal.
PublicidadeOs proprietários do centro médico buscam na justiça uma compensação do Departamento de Polícia de Los Angeles por uma operação que seus advogados descreveram como "nada menos que um circo desorganizado".
A queixa detalha como uma equipe da unidade tática de elite invadiu o Centro de Diagnóstico Noho depois que o líder do grupo convenceu um magistrado a assinar um mandado de busca.
O agente Kenneth Franco utilizou suas "doze horas de treinamento em narcóticos" e descobriu que o local usava mais eletricidade do que os estabelecimentos vizinhos, afirma a ação.
"O agente Franco, portanto, concluiu que o centro cultivava cannabis, ignorando o fato de que se trata de um centro de diagnósticos que usa máquinas de ressonância magnética, raios X e outros equipamentos médicos, ao contrário das lojas vizinhas que vendem flores, chocolates e mercadorias infantis", diz o documento legal.
Após invadir o centro médico em outubro do ano passado, os agentes só encontraram escritórios, uma pessoa trabalhando e equipamentos médicos, como a máquina de ressonância magnética, uma ferramenta importante que utiliza ímãs potentes para criar imagens detalhadas de um paciente.
Apesar de um aviso alertando que objetos de metal devem ser mantidos à distância, um agente se aproximou da máquina "com um fuzil pendurado em sua mão direita", afirma a ação.
"Como era de se esperar, a força magnética da máquina de ressonância atraiu o fuzil e o prendeu à máquina", diz o texto.
Em vez de pedir ajuda a especialistas sobre como remover a arma, um agente decidiu ativar o botão de desligamento de emergência.
"Essa ação fez com que o ímã da ressonância magnética perdesse rapidamente sua supercondutividade, o que provocou a evaporação de aproximadamente 2 mil litros de gás hélio e causou grandes danos à máquina de ressonância magnética", explicou a ação.
O agente retirou sua arma, mas deixou um carregador cheio de balas no chão da sala de ressonância magnética, continuou o documento.
Apesar de um aviso alertando que objetos de metal devem ser mantidos à distância, um agente se aproximou da máquina "com um fuzil pendurado em sua mão direita", afirma a ação.
"Como era de se esperar, a força magnética da máquina de ressonância atraiu o fuzil e o prendeu à máquina", diz o texto.
Em vez de pedir ajuda a especialistas sobre como remover a arma, um agente decidiu ativar o botão de desligamento de emergência.
"Essa ação fez com que o ímã da ressonância magnética perdesse rapidamente sua supercondutividade, o que provocou a evaporação de aproximadamente 2 mil litros de gás hélio e causou grandes danos à máquina de ressonância magnética", explicou a ação.
O agente retirou sua arma, mas deixou um carregador cheio de balas no chão da sala de ressonância magnética, continuou o documento.
A ação, que foi apresentada na Califórnia na semana passada, pede uma compensação pelos danos causados.
Um porta-voz do Departamento de Polícia de Los Angeles disse à AFP que não comenta processos em andamento.
Um porta-voz do Departamento de Polícia de Los Angeles disse à AFP que não comenta processos em andamento.
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