Publicado 01/10/2024 18:13
Os Estados Unidos afirmaram, nesta terça-feira (1º), que o ataque com mísseis contra Israel foi "ineficaz", mas é "inaceitável" e a República Islâmica deve assumir as "consequências".
Publicidade"Os informes iniciais sugerem que Israel, com o apoio ativo dos Estados Unidos e de outros aliados, frustrou efetivamente este ataque", declarou a jornalistas o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.
Nesta terça-feira, o Irã disparou o dobro de mísseis de um ataque anterior, em abril, anunciou o Departamento de Defesa americano.
Segundo Blinken, foram disparados cerca de "200 mísseis balísticos".
O conselheiro de Segurança Nacional americano, Jake Sullivan, o qualificou de "ineficaz", mas acrescentou que representa "uma escalada significativa por parte do Irã".
O ataque iraniano ocorreu no mesmo dia em que Israel anunciou operações militares terrestres contra o Hezbollah, aliado do Irã, no sul do Líbano, após uma semana de intensos bombardeios contra o movimento islamista libanês, os quais deixaram centenas de mortos em todo o país.
Israel decapitou o movimento libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, ao matar seu líder, Hassah Nasrallah, em um ataque perto de Beirute.
O guia supremo iraniano, Ali Khamenei, afirmou que a morte de Nasrallah "não será em vão" e o primeiro vice-presidente, Mohamad Reza Aref, advertiu que levaria à "destruição" de Israel.
Os Estados Unidos consideram que a represália merece resposta.
Blinken pediu a todo o mundo para condenar o ataque porque, afirmou, é "totalmente inaceitável".
"Certamente, deve haver consequências para o Irã por este ataque", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, a jornalistas.
"Não vou entrar em quais são estas consequências hoje, mas há coisas que vamos coordenar com nossos contrapartes israelenses", afirmou.
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