Publicado 03/10/2024 16:05
No dia 8 de março de 2014 o voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu das telas de radar e tornou-se o maior mistério da história recente da aviação. O destino do Boeing 777-200ER transportando 239 passageiros e tripulação, de Kuala Lumpur para Pequim, é desconhecido. Ele não enviou chamadas de socorro de emergência, a aeronave nunca mais foi ouvida, mas evidências surpreendentes logo surgiram de que ele havia saído da rota de voo programada e continuado voando por mais sete horas.
PublicidadeAgora, um especialista em aviação acredita que uma nova tecnologia poderá desvendar o caso com um "novo experimento".
Em julho de 2015, um pedaço de destroços, identificado como um flaperon do voo MH370, apareceu na ilha de Reunião, no sul do Oceano Índico, confirmando que o avião realmente havia caído. Entretanto, os principais destroços e as caixas-pretas jamais foram recuperados.
Agora, o jornalista e piloto americano Jeff Wise está lançando um novo experimento, no qual ele acredita que pode conter a chave para descobrir onde o avião pode ter caído. O projeto 'Finding MH370' (Encontrando MH370, em português) tentará estabelecer se o avião realmente caiu no Oceano Índico Meridional, colocando uma réplica de um pedaço de destroços no provável local do acidente e monitorando remotamente o crescimento marinho naquele pedaço.
A causa exata do desaparecimento permanece desconhecida, embora os investigadores acreditem que o desvio da aeronave da rota de voo planejada foi intencional, levando a inúmeras teorias da conspiração que vão desde falhas mecânicas até intervenção humana deliberada.
Para Wise, o flaperon é a peça-chave. Por ser o primeiro pedaço do avião a ser encontrado, ele passou menos tempo à deriva, o que indica que ele fornece o ponto de dados mais útil para modelagem de deriva reversa. A peça estava coberta de cracas, cujas conchas continham pistas químicas que deveriam ter fornecido mais evidências sobre o local onde o avião caiu.
Wise espera que qualquer nova informação que o projeto forneça possa reabrir a investigação, que não deu em nada após um esforço de busca internacional de quatro anos e 200 milhões de dólares (R$ 1,1 bilhão), cobrindo mais de 120.000 m² o sul do Oceano Índico.
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