Publicado 07/10/2024 22:54 | Atualizado 07/10/2024 22:55
Familiares e parentes das pessoas assassinadas ou sequestradas no ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 se reuniram na noite desta segunda-feira (7), em Tel Aviv, para compartilhar lembranças de seus entes queridos e pedir o retorno dos reféns.
A cerimônia foi transmitida ao vivo e incluiu vídeos pré-gravados de pessoas próximas relembrando seus entes queridos e narrando as circunstâncias trágicas de suas mortes.
Alguns dos músicos mais famosos do país tocaram no evento, enquanto imagens das vítimas eram exibidas nos telões.
"Todo o país espera a próxima etapa, a de nossa reabilitação", afirmou Nitza Corngold, cujo filho Tal Shoham foi sequestrado no ataque.
"Sabemos em nossas mentes, em nossos corações, em cada célula de nossos corpos: não haverá reabilitação sem o retorno dos reféns. De todos eles!"
O encontro no Parque Hayarkon de Tel Aviv foi uma alternativa à cerimônia oficial do governo. As famílias optaram por evitar a polarização da política israelense para marcar o sombrio aniversário.
O tema do evento foi a união, com familiares das comunidades judaica, árabe e drusa que falaram sobre as vítimas junto de civis e militares.
Entre os homenageados estava a família Kapshetar, formada pelos pais Dina e Evgeny, e seus filhos Ethan e Aline.
A família estava acampando no sul de Israel em 7 de outubro e retornava para casa quando todos foram mortos por combatentes do Hamas em seu ataque a áreas próximas da fronteira com a Faixa de Gaza.
A cerimônia de Tel Aviv foi realizada na maior casa de espetáculos de Israel, para a qual os organizadores distribuíram cerca de 40 mil ingressos.
Mas o evento acabou sendo limitado a familiares e à imprensa devido às restrições militares pelos ataques contra Israel de grupos vinculados ao Irã.
Por isso, pequenos grupos de israelenses se reuniram para ver a cerimônia ao vivo em telões instalados em praças, escolas e centros comunitários de todo o país.
'Vamos seguir lutando'
PublicidadeA cerimônia foi transmitida ao vivo e incluiu vídeos pré-gravados de pessoas próximas relembrando seus entes queridos e narrando as circunstâncias trágicas de suas mortes.
Alguns dos músicos mais famosos do país tocaram no evento, enquanto imagens das vítimas eram exibidas nos telões.
"Todo o país espera a próxima etapa, a de nossa reabilitação", afirmou Nitza Corngold, cujo filho Tal Shoham foi sequestrado no ataque.
"Sabemos em nossas mentes, em nossos corações, em cada célula de nossos corpos: não haverá reabilitação sem o retorno dos reféns. De todos eles!"
O encontro no Parque Hayarkon de Tel Aviv foi uma alternativa à cerimônia oficial do governo. As famílias optaram por evitar a polarização da política israelense para marcar o sombrio aniversário.
O tema do evento foi a união, com familiares das comunidades judaica, árabe e drusa que falaram sobre as vítimas junto de civis e militares.
Entre os homenageados estava a família Kapshetar, formada pelos pais Dina e Evgeny, e seus filhos Ethan e Aline.
A família estava acampando no sul de Israel em 7 de outubro e retornava para casa quando todos foram mortos por combatentes do Hamas em seu ataque a áreas próximas da fronteira com a Faixa de Gaza.
A cerimônia de Tel Aviv foi realizada na maior casa de espetáculos de Israel, para a qual os organizadores distribuíram cerca de 40 mil ingressos.
Mas o evento acabou sendo limitado a familiares e à imprensa devido às restrições militares pelos ataques contra Israel de grupos vinculados ao Irã.
Por isso, pequenos grupos de israelenses se reuniram para ver a cerimônia ao vivo em telões instalados em praças, escolas e centros comunitários de todo o país.
'Vamos seguir lutando'
O evento oficial do governo foi transmitido pouco depois da cerimônia de Tel Aviv, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu continuar os combates até concluir a "missão sagrada" da guerra contra o Hamas.
"Enquanto o inimigo ameaçar nossa existência e a paz de nosso país, vamos seguir lutando. Enquanto nossos reféns permanecerem em Gaza, vamos seguir lutando", declarou Netanyahu em sua mensagem exibida na televisão.
As cerimônias puseram ponto final à jornada de homenagens que começou às 6h29 locais (0h29 em Brasília) com um minuto de silêncio no local do Festival Nova, em Re'im, onde morreram cerca de 370 pessoas.
Em comunidades próximas, que também foram alvo da incursão do Hamas, ocorreram homenagens menores. Os participantes relembraram os que morreram ou foram tomados como reféns, incluídos alguns que seguem cativos em Gaza.
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 resultou na morte de 1.206 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em números oficiais israelenses, que inclui os reféns mortos em cativeiro na Faixa de Gaza. A ação do grupo islamista desencadeou o conflito atual na Faixa de Gaza.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já matou mais de 41.900 palestinos, a maior parte civis, segundo dados do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que a ONU considera confiáveis.
"Enquanto o inimigo ameaçar nossa existência e a paz de nosso país, vamos seguir lutando. Enquanto nossos reféns permanecerem em Gaza, vamos seguir lutando", declarou Netanyahu em sua mensagem exibida na televisão.
As cerimônias puseram ponto final à jornada de homenagens que começou às 6h29 locais (0h29 em Brasília) com um minuto de silêncio no local do Festival Nova, em Re'im, onde morreram cerca de 370 pessoas.
Em comunidades próximas, que também foram alvo da incursão do Hamas, ocorreram homenagens menores. Os participantes relembraram os que morreram ou foram tomados como reféns, incluídos alguns que seguem cativos em Gaza.
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 resultou na morte de 1.206 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em números oficiais israelenses, que inclui os reféns mortos em cativeiro na Faixa de Gaza. A ação do grupo islamista desencadeou o conflito atual na Faixa de Gaza.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já matou mais de 41.900 palestinos, a maior parte civis, segundo dados do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que a ONU considera confiáveis.
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