Criança caminha entre tendas após ataque aéreo a campo de refugiadosReprodução/Eyad Baba/AFP
Publicado 08/10/2024 09:52
A Defesa Civil de Gaza afirmou, nesta terça-feira (8), que pelo menos 17 pessoas morreram em um acampamento de refugiados no centro da Faixa, enquanto o Exército israelense continua bombardeando alvos do movimento islamista palestino Hamas.
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O porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Basal, disse que os 17 corpos, entre eles os de várias crianças, estavam em uma casa familiar de três andares no acampamento de refugiados de Al Bureij, depois que um avião israelense disparou um míssil.
Os médicos do hospital Al Awda, para onde foram levados os feridos e os restos mortais dos falecidos, confirmaram este balanço.
A Defesa Civil de Gaza relatou vários ataques aéreos no centro e no norte do enclave palestino na manhã desta terça-feira.
Por outro lado, testemunhas e socorristas afirmam que as operações militares israelenses continuam em Jabaliya, no norte de Gaza, onde as tropas de Israel lançaram um ataque terrestre.
O Exército israelense afirmou que matou "aproximadamente 20 terroristas" em bombardeios em Jabaliya nos últimos dias e desmantelou um depósito de armas na região.
No domingo, o Exército disse que cerca a área de Jabaliya, onde alega que o Hamas está reconstruindo as suas capacidades, apesar de meses de combates e bombardeios.
Nos últimos meses, as tropas israelenses retornaram a várias áreas do território palestino onde anteriormente tinham realizado operações contra o Hamas, apenas para descobrir que os militantes estavam se reagrupando.
Em uma declaração separada, o Exército anunciou que matou três combatentes do Hamas que haviam participado do ataque de 7 de outubro a Israel.
Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza há um ano em resposta a um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense que matou 1.206 pessoas, a maioria delas civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses.
Na devastadora ofensiva de Israel no território palestino, governado pelo Hamas, já morreram mais de 41.960 palestinos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
 
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