Publicado 08/10/2024 13:34
No Harry's Bar, no centro de Paris, expatriados e turistas americanos já começaram a "votar" para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, uma consulta que, em seus 100 anos de existência, errou poucas vezes.
O primeiro a inserir sua cédula na urna de madeira exposta no bar este ano foi um famoso: o escritor Douglas Kennedy (A Busca da Felicidade entre outros).
Localizado perto da Ópera de Paris, este bar estreito com paredes revestidas em mogno é um dos principais pontos de encontro dos americanos em Paris. Foi o refúgio de figuras literárias como Ernest Hemingway e F. Scott Fitzgerald na primeira metade do século XX.
"É uma honra e além disso também fui a primeira pessoa [a votar] depois de Douglas Kennedy, que é mais conhecido do que eu. Estou orgulhoso, feliz", disse Steven Sampson, crítico literário americano.
Sampson, que vive "há muito tempo" na capital francesa, participa pela primeira vez desta "straw vote" (consulta informal) aberta até 4 de novembro e já está ansioso para saber seus resultados.
A única condição para participar é possuir passaporte americano. Cada eleitor recebe uma cédula na qual deve escolher seu candidato preferido: desta vez, a democrata Kamala Harris ou o republicano Donald Trump.
Os participantes recebem então um pequeno adesivo "I voted" (Eu votei), como acontece nos Estados Unidos, onde a eleição presidencial será realizada em 5 de novembro.
Tradição centenária
PublicidadeO primeiro a inserir sua cédula na urna de madeira exposta no bar este ano foi um famoso: o escritor Douglas Kennedy (A Busca da Felicidade entre outros).
Localizado perto da Ópera de Paris, este bar estreito com paredes revestidas em mogno é um dos principais pontos de encontro dos americanos em Paris. Foi o refúgio de figuras literárias como Ernest Hemingway e F. Scott Fitzgerald na primeira metade do século XX.
"É uma honra e além disso também fui a primeira pessoa [a votar] depois de Douglas Kennedy, que é mais conhecido do que eu. Estou orgulhoso, feliz", disse Steven Sampson, crítico literário americano.
Sampson, que vive "há muito tempo" na capital francesa, participa pela primeira vez desta "straw vote" (consulta informal) aberta até 4 de novembro e já está ansioso para saber seus resultados.
A única condição para participar é possuir passaporte americano. Cada eleitor recebe uma cédula na qual deve escolher seu candidato preferido: desta vez, a democrata Kamala Harris ou o republicano Donald Trump.
Os participantes recebem então um pequeno adesivo "I voted" (Eu votei), como acontece nos Estados Unidos, onde a eleição presidencial será realizada em 5 de novembro.
Tradição centenária
Como em todas as eleições, o bar oferece um coquetel especialmente criado para representar cada um dos candidatos. Este ano, as estrelas são "Trumpet" e "Kamala Harry’s Bar".
Seu gerente, Franz-Arthur Mac Elhone, mantém assim uma tradição iniciada por seu bisavô Harry Mac Elhone em 1924, quando americanos expatriados na Cidade Luz quiseram participar das eleições, mesmo que apenas simbolicamente.
Na época, "não podiam votar em Paris", porque não existia voto à distância, explica Mac Elhone. "Então, disse: 'vamos transformar isto em uma festa (…) e vamos criar uma eleição fictícia'", acrescenta.
A votação real sempre confirmou os resultados do Harry's Bar, exceto em três ocasiões: 1976, 2004 e a última em 2016, quando Trump foi eleito contra a democrata Hillary Clinton.
"É uma tradição interessante. Eles nem sempre estiveram certos, mas acertaram mais do que erraram", diz Timothy Zeller, um turista americano em Paris que espera que, "aqui e nos Estados Unidos", todos votarão em "Kamala".
O resultado final será conhecido no dia 5 de novembro, durante uma "grande noite" eleitoral, promete o Harry's Bar.
Seu gerente, Franz-Arthur Mac Elhone, mantém assim uma tradição iniciada por seu bisavô Harry Mac Elhone em 1924, quando americanos expatriados na Cidade Luz quiseram participar das eleições, mesmo que apenas simbolicamente.
Na época, "não podiam votar em Paris", porque não existia voto à distância, explica Mac Elhone. "Então, disse: 'vamos transformar isto em uma festa (…) e vamos criar uma eleição fictícia'", acrescenta.
A votação real sempre confirmou os resultados do Harry's Bar, exceto em três ocasiões: 1976, 2004 e a última em 2016, quando Trump foi eleito contra a democrata Hillary Clinton.
"É uma tradição interessante. Eles nem sempre estiveram certos, mas acertaram mais do que erraram", diz Timothy Zeller, um turista americano em Paris que espera que, "aqui e nos Estados Unidos", todos votarão em "Kamala".
O resultado final será conhecido no dia 5 de novembro, durante uma "grande noite" eleitoral, promete o Harry's Bar.
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