Cientistas alertam que as mudanças climáticas tornam as inundações mais frequentes, intensas e duradourasReprodução/Internet
Publicado 08/10/2024 21:51 | Atualizado 08/10/2024 21:53
Chuvas torrenciais deixaram 339 mortos e mais de um milhão de deslocados desde junho no Níger, noticiou a imprensa estatal nesta terça-feira (8). Em setembro, o Ministério do Interior informou que haveria 273 mortos e mais de 700.000 afetados pelos temporais no país africano.

Mas desde 23 de setembro, as inundações impactaram mais de um milhão de pessoas, deixando 339 mortos e 383 feridos, informou, nesta terça, a agência estatal de notícias ANP, citando o serviço de proteção civil nigerino.

Foram afetadas regiões em todo o país, inclusive a capital, Niamey, onde nove pessoas morreram. As chuvas também causaram "grandes perdas" de equipamentos, gado e alimentos, segundo a fonte.

O governo precisou adiar o início do ano letivo no fim de outubro devido aos danos causados em escolas e à quantidade de famílias deslocadas.

A temporada de chuvas no Níger costuma se estender de junho a setembro e habitualmente tem consequências trágicas. Em 2022, causou a morte de 195 pessoas.
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Cientistas alertam que as mudanças climáticas causadas pelas emissões de combustíveis fósseis fazem com que os fenômenos climáticos extremos, como as inundações, sejam mais frequentes, intensas e duradouras.
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