Publicado 15/10/2024 21:50
A líder opositora venezuelana María Corina Machado pediu nesta terça-feira (15) às empresas de petróleo transnacionais que deixem de operar “sob um regime corrupto e criminoso”. A indústria petroleira da Venezuela se encontra desde 2019 sob sanções, mas os Estados Unidos concedem licenças individuais a empresas para operar no país, como a americana Chevron, a espanhola Repsol e a francesa Maurel & Prom.
Essas empresas “têm que perceber que estão associadas à empresa do setor energético mais corrupta do mundo, que foi acusada de lavagem de dinheiro e até de tráfico de drogas, a PDVSA”, disse María Corina, durante um painel organizado pelo Georgetown Americas Institute em Washington.
“Ninguém conhece a natureza dos contratos que foram assinados, o que viola a nossa Constituição. Ninguém sabe quanto estão pagando ao regime, quanto o governo está obtendo de suas operações", acrescentou a opositora, que participou do encontro remotamente, horas após o presidente Nicolás Maduro ter dito, brincando, que ela havia fugido do país.
PublicidadeEssas empresas “têm que perceber que estão associadas à empresa do setor energético mais corrupta do mundo, que foi acusada de lavagem de dinheiro e até de tráfico de drogas, a PDVSA”, disse María Corina, durante um painel organizado pelo Georgetown Americas Institute em Washington.
“Ninguém conhece a natureza dos contratos que foram assinados, o que viola a nossa Constituição. Ninguém sabe quanto estão pagando ao regime, quanto o governo está obtendo de suas operações", acrescentou a opositora, que participou do encontro remotamente, horas após o presidente Nicolás Maduro ter dito, brincando, que ela havia fugido do país.
"Nossa mensagem para elas é que as queremos aqui, queremos que invistam e gerem muitos recursos, muito dinheiro, muitos empregos para a Venezuela, mas não assim, não sob um regime que é corrupto e criminoso e que viola as leis da Venezuela", ressaltou María Corina.
A líder opositora, que vive na clandestinidade, considera possível “uma transição para a democracia”, mas disse que Maduro precisa de “incentivos para negociar, e ainda não chegamos nesse ponto".
A líder opositora, que vive na clandestinidade, considera possível “uma transição para a democracia”, mas disse que Maduro precisa de “incentivos para negociar, e ainda não chegamos nesse ponto".
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