Publicado 18/10/2024 18:20
Criminosos atacaram a tiros a sede do jornal El Debate na cidade mexicana de Culiacán (noroeste), palco de uma guerra entre facções do cartel de Sinaloa, informaram, nesta sexta-feira (18), as autoridades, que não reportaram vítimas.
A luta entre os dois grupos já provocou a morte de quase duzentas pessoas no estado de Sinaloa desde o início de setembro, seis delas na quinta-feira, durante uma nova jornada violenta que incluiu o ataque ao jornal.
Segundo a Secretaria de Segurança de Sinaloa, desconhecidos abriram fogo contra as instalações do jornal na noite de quinta-feira. Quatro disparos de armas longas atingiram a fachada e vários outros danificaram quatro veículos.
Nesta sexta-feira, um homem deixou uma pistola de brinquedo nas instalações do jornal no município de Guasave, que também fica em Sinaloa.
Trata-se de "um atentado à liberdade de expressão", disse aos jornalistas o governador de Sinaloa, Rubén Rocha, que ordenou o reforço da presença policial na sede do periódico, em circulação há 70 anos.
O México é considerado por organizações de imprensa como um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo, com cerca de 150 comunicadores assassinados desde o ano 2000.
PublicidadeA luta entre os dois grupos já provocou a morte de quase duzentas pessoas no estado de Sinaloa desde o início de setembro, seis delas na quinta-feira, durante uma nova jornada violenta que incluiu o ataque ao jornal.
Segundo a Secretaria de Segurança de Sinaloa, desconhecidos abriram fogo contra as instalações do jornal na noite de quinta-feira. Quatro disparos de armas longas atingiram a fachada e vários outros danificaram quatro veículos.
Nesta sexta-feira, um homem deixou uma pistola de brinquedo nas instalações do jornal no município de Guasave, que também fica em Sinaloa.
Trata-se de "um atentado à liberdade de expressão", disse aos jornalistas o governador de Sinaloa, Rubén Rocha, que ordenou o reforço da presença policial na sede do periódico, em circulação há 70 anos.
O México é considerado por organizações de imprensa como um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo, com cerca de 150 comunicadores assassinados desde o ano 2000.
A guerra em Sinaloa se intensificou após a prisão, no dia 25 de julho, no Novo México (Estados Unidos), do cofundador do cartel de Sinaloa, Ismael "El Mayo" Zambada, que afirmou ter sido sequestrado no México e entregue a oficiais americanos contra sua vontade.
Zambada, de 76 anos, foi detido junto com Joaquín Guzmán López, filho de Joaquín "El Chapo" Guzmán, que cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos. O herdeiro de "El Chapo" teria entregado Zambada em busca de benefícios judiciais para si próprio e para um irmão que também está preso.
Zambada compareceu novamente nesta sexta-feira ao tribunal, onde foi informado de que pode ser condenado à pena de morte, uma vez que foi detido em território americano, embora sejam as autoridades judiciais máximas que devam decidir sobre sua execução.
Zambada, de 76 anos, foi detido junto com Joaquín Guzmán López, filho de Joaquín "El Chapo" Guzmán, que cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos. O herdeiro de "El Chapo" teria entregado Zambada em busca de benefícios judiciais para si próprio e para um irmão que também está preso.
Zambada compareceu novamente nesta sexta-feira ao tribunal, onde foi informado de que pode ser condenado à pena de morte, uma vez que foi detido em território americano, embora sejam as autoridades judiciais máximas que devam decidir sobre sua execução.
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