Volodymyr Zelensky apresentou seu plano para acabar com a guerra de quase três anos da Ucrânia com a RússiaAFP
Publicado 20/10/2024 19:07
O plano do presidente Volodymyr Zelensky para acabar com a guerra de quase três anos da Ucrânia com a Rússia recebeu reações mistas dos aliados ocidentais até agora. O "plano da vitória" que Zelensky delineou dentro e fora do país inclui um convite formal para a Ucrânia aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e permissão para usar mísseis ocidentais de longo alcance para atacar alvos militares na Rússia - duas medidas que os aliados de Kiev relutaram em apoiar anteriormente.
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O apoio dos Estados Unidos é crucial para que Zelensky obtenha o suporte de outros aliados para propostas que ele acredita serem necessárias para fortalecer a posição da Ucrânia no campo de batalha e antes de quaisquer negociações de paz. Mas analistas dizem que é improvável que o governo Biden tome uma decisão antes da eleição presidencial norte-americana em 5 de novembro.
"Eles parecem estar fazendo muito pouco agora e aguardando as eleições", disse Phillips O'Brien, professor de estudos estratégicos na Universidade de St. Andrews, na Escócia. "Grande parte da estratégia viverá ou morrerá em Washington."
Analistas apontaram que o plano é um passo na direção certa para os esforços militares da Ucrânia. Eles também o descreveram como ambicioso, dados os temores dos aliados de uma escalada com a Rússia, que possui armas nucleares.
A Ucrânia já garantiu o apoio ocidental para pedidos antes considerados irrealistas, como os sistemas de defesa aérea Patriot e os jatos F-16.
Depois de apresentar o seu caso ao Conselho Europeu, Zelenskyy disse que espera que a Casa Branca dê um feedback. "Eles estarão aqui em breve com alguma forma de resposta", falou.
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