Publicado 22/10/2024 20:47
Um grupo de 27 militares presos na Venezuela declarou-se em greve de fome diante das ameaças de outros detentos, denunciou uma ONG nesta terça-feira (22). "O protesto é um pedido de socorro porque eles sentem que correm perigo" após "ameaças" de presos comuns que exigem melhores condições de reclusão, diz uma nota de imprensa da ONG Observatório Venezuelano de Prisões (OVP), dedicada à defesa dos detentos no país.
Os militares estão em um centro penitenciário na localidade de Charallave (estado de Miranda, centro-norte), próxima a Caracas.
A greve de fome começou na segunda-feira com a exigência de uma reunião com as autoridades da penitenciária.
De acordo com o OVP, os 27 militares compartilham o centro com oito policiais detidos e 52 civis. A ONG não detalha se eles estão presos por crimes políticos.
Os presos comuns, que denunciam falta d'água, comida insuficiente e negação de tratamento médico, "ameaçam investir contra os militares e funcionários policiais se não receberem respostas imediatas" para essa situação, alertam familiares dos funcionários detidos, citados pela OVP.
PublicidadeOs militares estão em um centro penitenciário na localidade de Charallave (estado de Miranda, centro-norte), próxima a Caracas.
A greve de fome começou na segunda-feira com a exigência de uma reunião com as autoridades da penitenciária.
De acordo com o OVP, os 27 militares compartilham o centro com oito policiais detidos e 52 civis. A ONG não detalha se eles estão presos por crimes políticos.
Os presos comuns, que denunciam falta d'água, comida insuficiente e negação de tratamento médico, "ameaçam investir contra os militares e funcionários policiais se não receberem respostas imediatas" para essa situação, alertam familiares dos funcionários detidos, citados pela OVP.
Segundo a ONG Fórum Penal, dedicada a apoiar "presos políticos", cerca de 160 militares estão presos na Venezuela.
As denúncias de familiares de presos sobre superlotação e péssimas condições de reclusão são habituais no país.
As denúncias de familiares de presos sobre superlotação e péssimas condições de reclusão são habituais no país.
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