Kamala Harris, candidata à presidência dos EUAReprodução/CNN
Publicado 24/10/2024 08:26 | Atualizado 24/10/2024 08:28
A candidata democrata e vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, declarou nesta quarta-feira (23), que acredita que seu rival Donald Trump é um "fascista", durante uma sabatina na emissora americana CNN. A declaração da democrata foi feita após um ex-colaborador do candidato republicano afirmar que ele supostamente elogiou Adolf Hitler.
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"Você acredita que Donald Trump é um fascista?", perguntou o jornalista Anderson Cooper, durante o programa gravado na Pensilvânia, no qual Kamala respondeu perguntas de 32 eleitores indecisos. "Sim, acredito", respondeu Kamala à pergunta.
A declaração foi uma reação aos comentários do ex-chefe de gabinete de Trump John Kelly, general aposentado do Corpo de Fuzileiros Navais em entrevistas ao jornal The New York Times e à revista The Atlantic publicadas na terça-feira, 22, alertando que o indicado republicano se enquadra na definição de fascista e que, enquanto estava no cargo, ele sugeriu que o líder nazista "fez algumas coisas boas".
Kamala disse que esses comentários oferecem uma visão de quem o ex-presidente "realmente é" e do tipo de comandante-chefe que ele seria. Mais tarde, ela voltou com o assunto, dizendo que Trump, se fosse eleito novamente, seria "um presidente que admira ditadores e é fascista". Antes da entrevista, ela já havia atacado duramente seu rival republicano pelas mesmas afirmações.
A vice-presidente disse que acredita que Trump está "cada vez mais instável e inapto para exercer o cargo", em resposta à primeira pergunta, que era sobre o que ela diria aos eleitores para convencê-los do motivo pelo qual não deveriam apoiar seu rival republicano, e descreveu os comentários de Kelly como uma "chamada de emergência para o povo".
A equipe de campanha de Trump declarou que a democrata "está cada vez mais desesperada porque sua campanha está em colapso". "É por isso que ela continua espalhando mentiras e falsidades descaradas que são fáceis de refutar", disse o porta-voz Steven Cheung em um comunicado.
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