Publicado 25/10/2024 17:54
O jornal Washington Post não vai apoiar nenhum candidato nas eleições presidenciais americanas de 5 de novembro e também vai se abster de fazê-lo em pleitos futuros, anunciou seu diretor-geral, William Levis, nesta sexta-feira (25).
Trata-se de um retorno a "nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais", explicou Levis, ao considerar que é "inevitável" que a decisão dê lugar a interpretações.
O jornal, de propriedade do fundador da Amazon, Jeff Bezos, apoiou os candidatos presidenciais democratas em 2008, 2012, 2016 e 2020.
Embora os editoriais do "Post" tenham perdido o seu peso político de outrora, a publicação, cujo lema é "A democracia morre na escuridão", ainda é um dos poucos meios de comunicação tradicionais a manter uma influência considerável entre a elite de Washington.
"Nosso trabalho no Washington Post é proporcionar, através da redação, notícias não partidárias para todos os americanos, e pontos de vista de nossa equipe de opinião que convidem à reflexão e que ajudem nossos leitores a formar sua própria opinião", afirmou Lewis.
PublicidadeTrata-se de um retorno a "nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais", explicou Levis, ao considerar que é "inevitável" que a decisão dê lugar a interpretações.
O jornal, de propriedade do fundador da Amazon, Jeff Bezos, apoiou os candidatos presidenciais democratas em 2008, 2012, 2016 e 2020.
Embora os editoriais do "Post" tenham perdido o seu peso político de outrora, a publicação, cujo lema é "A democracia morre na escuridão", ainda é um dos poucos meios de comunicação tradicionais a manter uma influência considerável entre a elite de Washington.
"Nosso trabalho no Washington Post é proporcionar, através da redação, notícias não partidárias para todos os americanos, e pontos de vista de nossa equipe de opinião que convidem à reflexão e que ajudem nossos leitores a formar sua própria opinião", afirmou Lewis.
O sindicato de jornalistas do "Post" disse estar "muito preocupado" com essa decisão, "a apenas 11 dias de um pleito de alto risco" e pelo que classificou de "ingerência" nas decisões do conselho editorial.
"Segundo nossos jornalistas e membros, um editorial de apoio a [Kamala] Harris já havia sido redigido, e o proprietário do 'Post', Jeff Bezos, tomou a decisão de não o publicar", acrescentou a organização em um comunicado publicado na rede social X.
Outro dos grandes jornais americanos, o Los Angeles Times, tomou uma decisão similar. A chefe do conselho editorial Mariel Garza renunciou depois que o dono da publicação impediu o apoio à vice-presidente democrata.
O New York Times, por sua vez, apoiou Kamala em setembro, classificando a democrata de "única opção patriótica para a presidência" ante o ex-presidente republicano Donald Trump.
O republicano recebeu nesta sexta-feira apoio do tabloide New York Post, de propriedade do magnata da mídia Rupert Murdoch, que declarou que "os Estados Unidos estão preparados para que o heroico Donald Trump de hoje reivindique a presidência".
"Segundo nossos jornalistas e membros, um editorial de apoio a [Kamala] Harris já havia sido redigido, e o proprietário do 'Post', Jeff Bezos, tomou a decisão de não o publicar", acrescentou a organização em um comunicado publicado na rede social X.
Outro dos grandes jornais americanos, o Los Angeles Times, tomou uma decisão similar. A chefe do conselho editorial Mariel Garza renunciou depois que o dono da publicação impediu o apoio à vice-presidente democrata.
O New York Times, por sua vez, apoiou Kamala em setembro, classificando a democrata de "única opção patriótica para a presidência" ante o ex-presidente republicano Donald Trump.
O republicano recebeu nesta sexta-feira apoio do tabloide New York Post, de propriedade do magnata da mídia Rupert Murdoch, que declarou que "os Estados Unidos estão preparados para que o heroico Donald Trump de hoje reivindique a presidência".
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