Publicado 26/11/2024 16:14 | Atualizado 26/11/2024 16:15
Dinorá Cardoso, de 79 anos, imigrante brasileira que morava em Massachusetts (EUA) foi encontrada morta, presa a um colchão infestado de baratas, percevejos e fezes. A polícia agora investiga a filha, a neta e a enfermeira da idosa.
PublicidadeA vítima teve que ser cirurgicamente separada do colchão em que estava presa antes de morrer no hospital dois dias depois de fascite necrosante, uma doença devoradora de carne devido a úlceras infectadas. Sua Eva Fontes Cardoso, 53 anos, Kayla Cardoso, 31 anos, e Lisa Hamilton, 64 anos, - respectivamente filha, neta e enfermeira de Dinorá - estão enfrentando acusações de homicídio culposo, negligência, furto e fraude.
Os primeiros socorristas foram chamados depois que a filha de Dinorá, Eva, chamou uma ambulância para sua mãe, mas os médicos não conseguiram separar a mulher do colchão. Apesar de sua filha ter recebido até 140 mil dólares do seguro de saúde por supostamente cuidar da mãe, o diabetes não foi monitorado e ela foi deixada sozinha por semanas na cama.
Uma semana antes da ligação para a emergência, a enfermeira Lisa Hamilton relatou após uma visita que a mulher estava "limpa, bem cuidada, alerta e que seu diabetes estava bem controlado" e não mencionou úlceras, fezes, percevejos ou baratas no colchão.
Os réus devem comparecer a um tribunal de Massachusetts em 15 de janeiro.
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