Publicado 03/12/2024 11:05 | Atualizado 03/12/2024 11:30
Uma mulher foi condenada à prisão perpétua na segunda-feira (2) no estado da Flórida, nos Estados Unidos, pelo assassinato do namorado. Segundo informações do jornal "New York Post", a acusada trancou o homem dentro de uma mala por horas, sufocando-o até a morte.
Sarah Boone, de 47 anos, foi considerada culpada de assassinato em segundo grau, em outubro. Os promotores afirmaram que ela colocou Jorge Torres Jr., de 42 anos, em uma mala e gravou um um vídeo no qual o provocava, antes de deixá-lo preso no interior da bagagem durante toda a noite.
A família da vítima compareceu em peso ao tribunal, e alguns parentes contaram sobre o impacto causado por sua morte antes de ser lida a sentença.
PublicidadeSarah Boone, de 47 anos, foi considerada culpada de assassinato em segundo grau, em outubro. Os promotores afirmaram que ela colocou Jorge Torres Jr., de 42 anos, em uma mala e gravou um um vídeo no qual o provocava, antes de deixá-lo preso no interior da bagagem durante toda a noite.
A família da vítima compareceu em peso ao tribunal, e alguns parentes contaram sobre o impacto causado por sua morte antes de ser lida a sentença.
A mãe de Torres, Blanca Torres, disse que ainda se pega olhando pela "janela" esperando sua volta. "Às vezes, quando olho pela janela, espero que ele venha e diga: 'Mãe, eu te amo'", contou.
Uma das filhas de Torres, Anna Victoria, revelou que vem sofrendo com depressão crônica e ansiedade desde a morte do pai. No primeiro ano após o falecimento, ela acordava "gritando todas as manhãs ou noites desejando estar tendo um pesadelo, apenas para acordar e lembrar novamente que meu pai se foi".
Boone, junto com seus advogados, alegou que havia sido abusada pela vítima. Durante o julgamento, a defesa argumentou que ela sofria de "síndrome do cônjuge espancado" e que tinha medo de Torres.
Uma das filhas de Torres, Anna Victoria, revelou que vem sofrendo com depressão crônica e ansiedade desde a morte do pai. No primeiro ano após o falecimento, ela acordava "gritando todas as manhãs ou noites desejando estar tendo um pesadelo, apenas para acordar e lembrar novamente que meu pai se foi".
Boone, junto com seus advogados, alegou que havia sido abusada pela vítima. Durante o julgamento, a defesa argumentou que ela sofria de "síndrome do cônjuge espancado" e que tinha medo de Torres.
Segundo informações da emissora Wesh, ela afirmou que Torres a teria "chutado, socado, cuspido, estuprado, esfaqueado e a sufocado" durante todo o relacionamento.
"Eu me perdoo por me apaixonar por um monstro. E não importa o quão grotesco ele possa se tornar, eu ainda o amava, esperava e perdoava", disse Boone.
Em fevereiro de 2020, conforme declaração do xerife do Condado de Orange, o casal estava bebendo e brincando de pique-esconde quando eles "acharam" que seria engraçado Torres entrar dentro de uma mala. Boone, então, fechou o zíper da mala e gravou um vídeo o provocando enquanto ele implorava para ser libertado. Na sequência, ela foi para a cama dormir.
"Eu me perdoo por me apaixonar por um monstro. E não importa o quão grotesco ele possa se tornar, eu ainda o amava, esperava e perdoava", disse Boone.
Em fevereiro de 2020, conforme declaração do xerife do Condado de Orange, o casal estava bebendo e brincando de pique-esconde quando eles "acharam" que seria engraçado Torres entrar dentro de uma mala. Boone, então, fechou o zíper da mala e gravou um vídeo o provocando enquanto ele implorava para ser libertado. Na sequência, ela foi para a cama dormir.
Na declaração, foi relatado que "nos vídeos que ela gravou, a vítima podia ser ouvida dizendo ao réu que não conseguia respirar e pedindo para sair da mala". Boone respondeu com: "É isso que você ganha"; "É assim que eu me sinto quando você me trai"; e outras provocações".
Na manhã seguinte, Boone encontrou Torres morto, sufocado durante a noite. A condenada alegou que pensava que ele seria capaz de sair, pois teria visto dois de seus dedos fora do zíper.
Mesmo com as acusações contra ele, Boone pediu perdão à família de Torres. "Eu não queria que isso acontecesse. Perdoe-me Jorge", implorou. "Perdoe-me, família Torres."
Inicialmente, Boone se declarou inocente das acusações e, mais tarde, rejeitou uma oferta de confissão que resultaria em uma sentença de 15 anos. No início de novembro, ela entrou com um pedido de novo julgamento, porém teve sua solicitação negada pelo juiz.
Na manhã seguinte, Boone encontrou Torres morto, sufocado durante a noite. A condenada alegou que pensava que ele seria capaz de sair, pois teria visto dois de seus dedos fora do zíper.
Mesmo com as acusações contra ele, Boone pediu perdão à família de Torres. "Eu não queria que isso acontecesse. Perdoe-me Jorge", implorou. "Perdoe-me, família Torres."
Inicialmente, Boone se declarou inocente das acusações e, mais tarde, rejeitou uma oferta de confissão que resultaria em uma sentença de 15 anos. No início de novembro, ela entrou com um pedido de novo julgamento, porém teve sua solicitação negada pelo juiz.
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