Publicado 03/12/2024 16:32
Um estudante que confessou ter assassinado brutalmente sua ex-namorada de 22 anos foi condenado nesta terça-feira (3) à prisão perpétua na Itália, após um processo que provocou indignação e agitou o debate sobre a violência contra as mulheres.
O tribunal de Veneza aplicou os pedidos da Promotoria contra Filippo Turetta, de 22 anos, pelo assassinato em novembro de 2023 de Giulia Cecchettin, excluindo algumas circunstâncias agravantes, segundo o veredicto lido pelo presidente do tribunal.
A estudante de engenharia biomédica em Pádua, cidade universitária a cerca 40 km de Veneza, recebeu ao menos 75 facadas.
O advogado do acusado, Giovanni Caruso, considerou excessivo o pedido de prisão perpétua, afirmando que seu cliente, que reconheceu os fatos, "não era Pablo Escobar", o famoso traficante colombiano.
No início das audiências em setembro em Veneza, o advogado alertou contra o que chamou de "julgamento midiático" e, na semana passada, insistiu na ausência de "circunstâncias agravantes" como a premeditação.
Segundo a promotora Andrea Petroni, Turetta atuou com "uma brutalidade particular" contra sua companheira.
PublicidadeO tribunal de Veneza aplicou os pedidos da Promotoria contra Filippo Turetta, de 22 anos, pelo assassinato em novembro de 2023 de Giulia Cecchettin, excluindo algumas circunstâncias agravantes, segundo o veredicto lido pelo presidente do tribunal.
A estudante de engenharia biomédica em Pádua, cidade universitária a cerca 40 km de Veneza, recebeu ao menos 75 facadas.
O advogado do acusado, Giovanni Caruso, considerou excessivo o pedido de prisão perpétua, afirmando que seu cliente, que reconheceu os fatos, "não era Pablo Escobar", o famoso traficante colombiano.
No início das audiências em setembro em Veneza, o advogado alertou contra o que chamou de "julgamento midiático" e, na semana passada, insistiu na ausência de "circunstâncias agravantes" como a premeditação.
Segundo a promotora Andrea Petroni, Turetta atuou com "uma brutalidade particular" contra sua companheira.
O corpo foi encontrado uma semana depois de seu desaparecimento em um barranco perto do lago Barcis, ao norte de Veneza, e Turetta foi preso no dia seguinte perto de Leipzig, na Alemanha.
O assassinato da estudante de 22 anos reacende o debate sobre a violência contra as mulheres na Itália, onde persistem comportamentos machistas e sexistas.
Dos 276 assassinatos registrados pelo Ministério do Interior italiano este ano, 100 vítimas eram mulheres, das quais 88 foram assassinadas por um familiar próximo, a grande maioria por um companheiro ou ex-companheiro.
O assassinato da estudante de 22 anos reacende o debate sobre a violência contra as mulheres na Itália, onde persistem comportamentos machistas e sexistas.
Dos 276 assassinatos registrados pelo Ministério do Interior italiano este ano, 100 vítimas eram mulheres, das quais 88 foram assassinadas por um familiar próximo, a grande maioria por um companheiro ou ex-companheiro.
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