Publicado 13/12/2024 11:24
China e Estados Unidos renovaram, nesta sexta-feira (13), um acordo de cooperação científica e tecnológica por cinco anos, apesar das críticas de vários setores, incluindo os republicanos americanos, de que este beneficia Pequim.
PublicidadeA assinatura da ampliação do acordo faz parte dos esforços de ambos os governos para estabilizar as relações antes de 20 de janeiro, quando Donald Trump, que prometeu aumentar as tarifas sobre importações chinesas, assume a presidência dos EUA.
O acordo, assinado pela primeira vez em 1979, foi renovado a cada cinco anos, inclusive por Trump durante seu primeiro mandato. O pacto só deixou de ser prorrogado no ano passado, quando as relações entre as duas potências estavam em seu ponto mais baixo.
Ainda assim, foi prorrogado duas vezes por seis meses até que ambos os governos se sentassem à mesa para renegociar o acordo.
O pacto "contém novas disposições" resultantes de meses de negociações, declarou um alto funcionário do governo americano à imprensa sob condição de anonimato.
De acordo com esta fonte, o novo texto reforça as disposições sobre segurança e solução de controvérsias, além de aumentar as medidas de proteção à propriedade intelectual.
Os Estados Unidos restringem as exportações de tecnologia à China, sobretudo de semicondutores, em uma tentativa de reforçar sua própria produção interna.
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