Zelensky se reuniu com líderes e chefes de governo da França, Alemanha, Itália, Dinamarca, Holanda, Polônia e República TchecaAFP
Publicado 19/12/2024 17:24 | Atualizado 19/12/2024 17:24
Em postagem na rede social X, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que Brasil, China, Índia, Arábia Saudita e outros parceiros do Sul Global devem não apenas respeitar a integridade territorial da Ucrânia, mas também usar sua influência sobre a Rússia.
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"A Europa deve envolver esses países, pois eles podem pressionar a Rússia a respeitar o princípio da integridade territorial, alinhando-se com seus próprios interesses e aproximando a paz", escreveu Zelensky.
De acordo com o ucraniano, em janeiro, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificará os esforços para acabar com a guerra. "Depende de nós se a Europa o apoiará com uma voz forte e unida", disse.
Segundo o presidente, para que a Rússia reconheça a necessidade de paz, é preciso "clareza geopolítica para a Ucrânia e a Europa - convidando a Ucrânia a aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan); progressos claros na adesão da Ucrânia à União Europeia; reforçar a defesa com armas e sistemas de defesa aérea prometidos e equipamento urgente de brigadas; mais investimentos na produção de armas na Ucrânia e na Europa; aumento das sanções à Rússia; utilizar de forma mais ativa os ativos russos congelados para apoiar os esforços de paz".
As falas acontecem em meio a importantes negociações do presidente ucraniano com parceiros da Europa e na reunião do Conselho Europeu. Durante a visita, Zelensky se reúne com líderes e chefes de governo da França, Alemanha, Itália, Dinamarca, Holanda, Polônia e República Tcheca, bem como com o secretário geral da OTAN, o presidente do Conselho Europeu e o presidente da Comissão Europeia.
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