Publicado 08/01/2025 08:50
Milhares de socorristas procuravam sobreviventes em temperaturas congelantes nesta quarta-feira (8), após o devastador terremoto na remota região chinesa do Tibete, que tirou pelo menos 126 vidas.
Vídeos publicados pela televisão estatal CCTV mostraram equipes de resgate retirando vítimas feridas dos escombros de edifícios desabados.
Até agora, 126 mortos foram confirmados e 188 feridos pelo terremoto na manhã de terça-feira no condado rural e montanhoso de Tingri, cerca de 80 quilômetros ao norte do Monte Everest, perto da fronteira da China com o Nepal.
Mais de 3.600 casas desabaram e mais de 30 mil moradores foram realocados, informou a agência oficial de notícias Xinhua.
"As equipes de resgate correm contra o tempo para montar tendas para as pessoas realocadas, em uma área onde a temperatura deverá cair ainda mais", acrescentou.
Tingri enfrenta atualmente temperaturas de -11ºC, segundo a Agência Meteorológica da China. O município tem uma altitude média de 4.500 metros acima do nível do mar.
Segundo informou a Xinhua, mais de 12 mil pessoas, incluindo bombeiros, soldados, policiais e socorristas, foram enviadas ao local, além de tendas, cobertores e equipamentos para o frio.
Quando o turista Meng Lingkang chegou à cidade de Lhatse, a 65 km do epicentro, viu as construções danificadas.
"Algumas casas antigas ruíram e muitos dos edifícios de tijolos racharam, com grandes fissuras", disse o jovem de 23 anos à AFP.
"Profundamente entristecido"
PublicidadeVídeos publicados pela televisão estatal CCTV mostraram equipes de resgate retirando vítimas feridas dos escombros de edifícios desabados.
Até agora, 126 mortos foram confirmados e 188 feridos pelo terremoto na manhã de terça-feira no condado rural e montanhoso de Tingri, cerca de 80 quilômetros ao norte do Monte Everest, perto da fronteira da China com o Nepal.
Mais de 3.600 casas desabaram e mais de 30 mil moradores foram realocados, informou a agência oficial de notícias Xinhua.
"As equipes de resgate correm contra o tempo para montar tendas para as pessoas realocadas, em uma área onde a temperatura deverá cair ainda mais", acrescentou.
Tingri enfrenta atualmente temperaturas de -11ºC, segundo a Agência Meteorológica da China. O município tem uma altitude média de 4.500 metros acima do nível do mar.
Segundo informou a Xinhua, mais de 12 mil pessoas, incluindo bombeiros, soldados, policiais e socorristas, foram enviadas ao local, além de tendas, cobertores e equipamentos para o frio.
Quando o turista Meng Lingkang chegou à cidade de Lhatse, a 65 km do epicentro, viu as construções danificadas.
"Algumas casas antigas ruíram e muitos dos edifícios de tijolos racharam, com grandes fissuras", disse o jovem de 23 anos à AFP.
"Profundamente entristecido"
O Centro de Redes Sismológicas da China indicou que o terremoto teve magnitude de 6,8 e o Serviço Geológico dos Estados Unidos o classificou em 7,1.
A área mais afetada é cercada pelo terreno montanhoso do lado chinês do Everest.
Tingri, o epicentro, tem cerca de 62 mil habitantes e é menos desenvolvida do que áreas urbanas como Lhasa, a capital do Tibete.
Muitas das casas afetadas parecem ter sido construídas com materiais tradicionais, como pedra, barro, tijolo e vigas de madeira.
O presidente chinês, Xi Jinping, apelou para que sejam empregados todos os esforços necessários nas operações de resgate para minimizar as fatalidades.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar "profundamente entristecido" pelas vidas perdidas no terremoto. "As Nações Unidas acompanham a situação e estão prontas para fornecer apoio se solicitado", disse Guterres em um comunicado.
O presidente francês, Emmanuel Macron, também ofereceu assistência, enquanto o líder russo, Vladimir Putin, expressou suas "sinceras condolências".
Tingri está sob administração da cidade de Shigatse, sede do Panchen Lama, uma das principais figuras espirituais do budismo tibetano, depois do Dalai Lama.
"Ofereço as minhas orações àqueles que perderam a vida e estendo os meus desejos de uma rápida recuperação aos feridos", disse o Dalai Lama em um comunicado.
O mais intenso
A área mais afetada é cercada pelo terreno montanhoso do lado chinês do Everest.
Tingri, o epicentro, tem cerca de 62 mil habitantes e é menos desenvolvida do que áreas urbanas como Lhasa, a capital do Tibete.
Muitas das casas afetadas parecem ter sido construídas com materiais tradicionais, como pedra, barro, tijolo e vigas de madeira.
O presidente chinês, Xi Jinping, apelou para que sejam empregados todos os esforços necessários nas operações de resgate para minimizar as fatalidades.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar "profundamente entristecido" pelas vidas perdidas no terremoto. "As Nações Unidas acompanham a situação e estão prontas para fornecer apoio se solicitado", disse Guterres em um comunicado.
O presidente francês, Emmanuel Macron, também ofereceu assistência, enquanto o líder russo, Vladimir Putin, expressou suas "sinceras condolências".
Tingri está sob administração da cidade de Shigatse, sede do Panchen Lama, uma das principais figuras espirituais do budismo tibetano, depois do Dalai Lama.
"Ofereço as minhas orações àqueles que perderam a vida e estendo os meus desejos de uma rápida recuperação aos feridos", disse o Dalai Lama em um comunicado.
O mais intenso
O terremoto e suas réplicas também abalaram a capital nepalesa, Katmandu, e as áreas em torno da cidade de Lobuche, nas montanhas perto do Everest, além de partes da Índia.
O terremoto de terça-feira foi o mais intenso registrado em um raio de 200 quilômetros do epicentro nos últimos cinco anos, segundo a agência sismológica chinesa.
Um terremoto matou 148 pessoas e deslocou milhares de outras em dezembro de 2023 na província de Gansu, no noroeste da China.
O terremoto de terça-feira foi o mais intenso registrado em um raio de 200 quilômetros do epicentro nos últimos cinco anos, segundo a agência sismológica chinesa.
Um terremoto matou 148 pessoas e deslocou milhares de outras em dezembro de 2023 na província de Gansu, no noroeste da China.
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