Publicado 08/02/2025 12:03
A África do Sul criticou, neste sábado, 8, a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de congelar a ajuda ao país em resposta a uma lei de reforma agrária que, segundo ele, discrimina agricultores brancos. O governo sul-africano afirmou estar "preocupado com o que parece ser uma campanha de desinformação e propaganda", destacando que a medida de Trump ignora "a profunda e dolorosa história de colonialismo e apartheid" do país.
A presidência sul-africana negou que o objetivo da lei seja "confiscar terras", como alegou Trump, e classificou como "decepcionante" a aceitação de tais narrativas entre autoridades dos EUA. A lei em questão permite a expropriação de terras para reforma agrária, mas o governo sul-africano insiste que o processo será conduzido de forma justa e dentro da legalidade.
A questão da propriedade da terra é altamente sensível na África do Sul, onde a maioria das terras agrícolas ainda pertence à minoria branca, quase três décadas após o fim do apartheid. O governo enfrenta pressão para implementar reformas que promovam maior igualdade.
O presidente Cyril Ramaphosa afirmou que o país "não será intimidado" pelas críticas de Washington. "Como sul-africanos, somos um povo resiliente. E não seremos desencorajados", declarou em discurso no Parlamento, na Cidade do Cabo, marcando o início do ano legislativo. Embora não tenha mencionado diretamente os EUA, Ramaphosa criticou a "ascensão do nacionalismo, do protecionismo e do declínio da solidariedade global".
A tensão entre os dois países reflete divergências mais amplas, incluindo posicionamentos conflitantes sobre a guerra em Gaza e outras questões de política externa.
PublicidadeA presidência sul-africana negou que o objetivo da lei seja "confiscar terras", como alegou Trump, e classificou como "decepcionante" a aceitação de tais narrativas entre autoridades dos EUA. A lei em questão permite a expropriação de terras para reforma agrária, mas o governo sul-africano insiste que o processo será conduzido de forma justa e dentro da legalidade.
A questão da propriedade da terra é altamente sensível na África do Sul, onde a maioria das terras agrícolas ainda pertence à minoria branca, quase três décadas após o fim do apartheid. O governo enfrenta pressão para implementar reformas que promovam maior igualdade.
O presidente Cyril Ramaphosa afirmou que o país "não será intimidado" pelas críticas de Washington. "Como sul-africanos, somos um povo resiliente. E não seremos desencorajados", declarou em discurso no Parlamento, na Cidade do Cabo, marcando o início do ano legislativo. Embora não tenha mencionado diretamente os EUA, Ramaphosa criticou a "ascensão do nacionalismo, do protecionismo e do declínio da solidariedade global".
A tensão entre os dois países reflete divergências mais amplas, incluindo posicionamentos conflitantes sobre a guerra em Gaza e outras questões de política externa.
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