Publicado 07/10/2025 15:06
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (7) que existe uma "chance real" de um acordo de paz para Gaza, enquanto negociadores de Israel e do movimento islamista Hamas mantêm discussões indiretas no Egito.
PublicidadeEm declarações a repórteres no Salão Oval, Trump acrescentou que os negociadores americanos estão envolvidos nas discussões, que coincidem com o segundo aniversário do sangrento ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza.
"Estamos muito perto de chegar a um acordo sobre o Oriente Médio que trará paz ao Oriente Médio", disse Trump, que estava acompanhado pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney.
"Há uma chance real de conseguirmos fazer algo", acrescentou, insistindo que os Estados Unidos querem a "libertação imediata dos reféns".
Um dos pontos-chave do plano de paz é a libertação de reféns israelenses em Gaza em troca de palestinos detidos em prisões israelenses.
As principais pontas soltas levantadas pela proposta de Trump são o desarmamento do Hamas, sua saída do governo de Gaza e a retirada das forças israelenses do território palestino.
"Estamos muito perto de chegar a um acordo sobre o Oriente Médio que trará paz ao Oriente Médio", disse Trump, que estava acompanhado pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney.
"Há uma chance real de conseguirmos fazer algo", acrescentou, insistindo que os Estados Unidos querem a "libertação imediata dos reféns".
Um dos pontos-chave do plano de paz é a libertação de reféns israelenses em Gaza em troca de palestinos detidos em prisões israelenses.
As principais pontas soltas levantadas pela proposta de Trump são o desarmamento do Hamas, sua saída do governo de Gaza e a retirada das forças israelenses do território palestino.
Guerra entre Israel e Hamas completa dois anos em meio a negociações para encerrar conflito.
Trump volta a criticar democratas e alerta para demissões caso shutdown continue
Trump afirmou que o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, "é incapaz de fazer um acordo" para encerrar a paralisação do governo federal, que já dura uma semana. "Muitas coisas serão encerradas pelo governo com o shutdown", disse o republicano, sem dar detalhes, acrescentando que, se a situação persistir, "muitas pessoas serão demitidas".
Trump alertou que, em quatro ou cinco dias, se o impasse continuar, parte dos empregos afetados "pode nunca mais voltar". O presidente tem responsabilizado os democratas pelo atual bloqueio orçamentário.
Em tom duro, também comentou sobre a segurança pública em Chicago, afirmando que, "se o prefeito não conseguir fazer o seu trabalho, nós faremos".
Recentemente, o presidente norte-americano enviou a Guarda Nacional à capital federal, Washington, sob o pretexto de que a cidade teria altos índices de criminalidade e que, após a intervenção federal, a região tornou-se "a mais segura do país".
Trump alertou que, em quatro ou cinco dias, se o impasse continuar, parte dos empregos afetados "pode nunca mais voltar". O presidente tem responsabilizado os democratas pelo atual bloqueio orçamentário.
Em tom duro, também comentou sobre a segurança pública em Chicago, afirmando que, "se o prefeito não conseguir fazer o seu trabalho, nós faremos".
Recentemente, o presidente norte-americano enviou a Guarda Nacional à capital federal, Washington, sob o pretexto de que a cidade teria altos índices de criminalidade e que, após a intervenção federal, a região tornou-se "a mais segura do país".
Trump reconhece que crise do fentanil não deve acabar na fronteira com o Canadá
O presidente dos EUA disse que a crise do fentanil "nunca se encerrará" na fronteira com o Canadá, mas mencionou que os canadenses têm feito um bom trabalho no tema, ao realizar comentários para jornalistas ao lado do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, nesta terça-feira. O fluxo de fentanil foi um dos motivos justificados pelo republicano para impor tarifas contra o país vizinho.
Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".
"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.
Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".
Trump defendeu que, apesar de negociações e conversas, as tarifas entre os EUA e o Canadá serão mantidas, e pontuou que os dois países estão trabalhando juntos no sistema de proteção aérea "domo de ouro". Segundo ele, é possível renegociar acordo do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) ou fazer "negociações diferentes".
"Acredito que Carney sairá daqui muito feliz; há muitas coisas nas quais estamos trabalhando", afirmou Trump, ao mencionar que os EUA tratarão o Canadá "de maneira justa, assim como todos os outros países". "Os canadenses vão nos amar de novo; muitos deles ainda nos amam", acrescentou.
Dentre os comentários, o republicano também informou que irá se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, na Coreia do Sul "em algumas semanas".
Trump, afirmou que discutirá com o primeiro-ministro do Canadá a possibilidade de rever tarifas aplicadas a alguns setores canadenses, incluindo aço e alumínio. "Fizemos concessões até mesmo no aço", disse o republicano, ao receber Carney no Salão Oval da Casa Branca. Trump ressaltou que "há um conflito comercial natural" entre os dois países, mas garantiu que quer "fazer acordos bons" para ambos.
Questionado sobre o comércio automotivo, Trump declarou que os EUA "querem produzir carros aqui", mas que também desejam que "o Canadá consiga produzir carros lá e prospere".
"Queremos que o Canadá se dê bem, mas competimos pelos mesmos negócios. Eles querem fazer carros, nós queremos fazer carros", afirmou ele, destacando que "ainda há muito amor entre os dois países".
O presidente disse ainda que os EUA não querem importar aço. "Queremos produzir aqui", disse.
Questionado sobre o comércio automotivo, Trump declarou que os EUA "querem produzir carros aqui", mas que também desejam que "o Canadá consiga produzir carros lá e prospere".
"Queremos que o Canadá se dê bem, mas competimos pelos mesmos negócios. Eles querem fazer carros, nós queremos fazer carros", afirmou ele, destacando que "ainda há muito amor entre os dois países".
O presidente disse ainda que os EUA não querem importar aço. "Queremos produzir aqui", disse.
* Com informações do Estadão Conteúdo e da AFP
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